Um dia após reclamar da falta de apoio da Federação Paulista de Futebol (FPF) e dos clubes grandes de São Paulo, a Portuguesa recebeu a garantia da entidade que rege o futebol paulista de que estará amparada no julgamento de segunda-feira. Uma comitiva do clube foi até a sede da FPF, na Barra Funda, pedir ajuda a Marco Polo del Nero e ouviu que a Lusa será apoiada no que for necessário.
Os cartolas do clube rubro-verde ouviram também uma recomendação: depois de vários dias de muitas reclamações, era melhor amenizar as críticas. O presidente Ilídio Lico, então, disse a todos os vice-presidentes e diretores do clube que evitem falar sobre o julgamento porque "as coisas são mal interpretadas."
O objetivo é evitar pressão sobre o STJD e a CBF para não acabar piorando ainda mais a situação. Um exemplo: o vice-presidente de futebol, Roberto dos Santos, disse que o clube iria à Justiça comum para resolver o caso, mas nesta sexta-feira foi desmentido pelo presidente.
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Antes de a ordem ser colocada em prática, no entanto, a reportagem falou com o diretor jurídico, Orlando Cordeiro de Barros, que mais uma vez afirmou que "a camisa pesa" em julgamentos do STJD. A bronca era com a postura do procurador Paulo Schmitt. "As declarações fazem ser muito fácil ter uma suspeição dos envolvidos. É só ter um pouquinho de bom senso para entender o que querem", comentou Orlando, ainda revoltado.