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Premier League encerra contrato de US$ 700 milhões com a China

- Instagram/@premierleague
Folhapress
03 set 2020 às 15:57
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A Premier League anunciou nesta quinta-feira (3) o rompimento de seu mais lucrativo contrato de direitos internacionais de transmissão. O acordo com o parceiro chinês de streaming PPTC, no valor de US$ 700 milhões (R$ 3,7 bilhões) para o período de 2019 a 2022, foi rescindido pela liga inglesa alegando o não recebimento de uma parcela de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) em março.


A PPTC afirmou que a pandemia do novo coronavírus impactou seriamente os negócios da empresa e que houve um pedido para renegociação dos contratos, não aceito pela Premier League. "A Premier League confirma que encerrou hoje [quinta-feira] seus acordos para a cobertura da liga com seus licenciados naquele território", afirmou a liga, em comunicado.

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O encerramento do contrato para transmissão na China ainda no primeiro ano do acordo é mais um duro golpe nos cofres ingleses, que também sentiram o efeito financeiro causado pela pandemia. Por conta das limitações impostas pela crise sanitária, os estádios do país foram impedidos de receber torcedores na reta final da competição. Apesar de não representarem a fatia mais importante da receita dos clubes ingleses, os lucros angariados nos dias de jogos também não puderam minimizar esse cenário.

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A temporada 2019/2020 do futebol inglês foi marcada por algumas tensões com a China. Em protesto a uma manifestação de apoio do alemão Mesut Özil, do Arsenal, à minoria muçulmana da região chinesa de Xinjiang, a emissora pública CCTV cancelou a transmissão para o público chinês de um confronto do time londrino com o Manchester City.

Além disso, o clássico entre Liverpool e Chelsea, que marcou a entrega da taça à equipe comandada por Jürgen Klopp, foi relegado a uma emissora de menor alcance. A decisão de transferir a transmissão do jogo foi interpretada como represália ao fato de que o governo britânico excluiu a empresa chinesa Huawei do desenvolvimento da tecnologia 5G no Reino Unido. Isso ocorreu um mês após o primeiro-ministro Boris Johnson acenar positivamente ao movimento pró-democracia de Hong-Kong, ex-colônia britânica.


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