A nadadora Rebeca Gusmão tentará se defender das acusações de doping, nesta sexta-feira, no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em Lausanne, na Suíça.
A atleta foi pega no exame antidoping realizado durante o Troféu José Finkel, em 2006. O teste deu resultado positivo para testosterona. Em 13 de julho do ano passado, data de abertura dos Jogos Pan-americanos do Rio, a Federação Internacional de Natação (Fina) pediu outro exame e Rebeca teve novo resultado positivo, mais uma vez para testosterona.
Com dois resultados positivos, no dia 2 de novembro de 2007, ela foi suspensa preventivamente pela Fina. Em dezembro, seus advogados apresentaram um pedido de cancelamento da suspensão à Federação, argumentando que o resultado preliminar para a análise da contraprova do exame foi inconclusiva. A condenação no processo do TAS e o insucesso na tentativa de cancelamento classificariam a brasileira como reincidente, levando-a a ser banida definitivamente do esporte.
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Os processos por doping não são os únicos problemas de Rebeca com a Justiça. No início do ano, o Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou denúncia contra a atleta à 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro por falsidade ideológica.
A denúncia foi feita porque duas amostras coletadas da nadadora durante os Jogos do Rio, nos dias 12 e 18 de julho, apresentaram DNAs diferentes. Segundo o MP, ao assinar o registro de coleta, a atleta teria incluído uma mentira no documento. Se for considerada culpada, Rebeca pode ser condenada a até 5 anos de prisão.
As polêmicas envolvendo sua participação no Rio levaram a Organização Desportiva Pan-americana a cassar suas quatro medalhas: ouro nos 50m e 100m livre, prata no 4x100m livre e bronze no 4x100m medley.