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Reunião discute situação das torcidas

Julio Cesar Lima - Folha do Paraná
19 fev 2001 às 12:08

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O comportamento a ser adotado pelo torcedor nos estádios pode começar a ser monitorado a partir de hoje, às 9 horas, quando as autoridades da área de segurança, da Prefeitura de Curitiba e da Federação Paranaense de Futebol se reunirem para discutir a violência das torcidas.

O grupo vai definir se o torcedor poderá beber ou vestir a camisa de seu clube favorito nos dias de jogos. Além disso pode ser proposto um plebiscito para se decidir pelo fim das torcidas organizadas.

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Essa discussão acontece uma semana depois dos incidentes ocorridos no Atletiba, quando o Coritiba venceu por dois a zero. No final da partida, uma briga entre torcedores atleticanos dentro do estádios custou a quebra das grades de proteção de um trecho da arquibancada.

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Fora do campo outras depredações resultaram em 36 ônibus danificados, uma estação-tubo destruída e 22 pessoas presas (sendo 11 menores). A URBS, que gerencia o transporte na capital estima os prejuízos em R$ 50 mil e pretende cobrar dos times envolvidos nas brigas de suas torcidas.

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Segundo o secretário da Segurança, José Tavares, existe a possibilidade de impedir os torcedores que provocam quebradeiras ou brigas de entrarem nos estádios. "Essa idéia não é nova e foi adotada na Inglaterra para conter a violência dos "hooligans" e pode ser adotada em Curitiba", afirmou o secretário.


Na opinião do presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Moura, a hipótese de um plebiscito deve ser aprovada em caso extremo. "As punições devem ser graduais. Hoje proibimos a bebida alcoólica, amanhã o uso das camisas das organizadas e em último caso, entinguimos as torcidas", afirmou.

Segundo dados da Prefeitura de Curitiba, desde 1999 foram depredados 590 ônibus em um prejuízo calculado de R$ 300 mil.


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