O comportamento a ser adotado pelo torcedor nos estádios pode começar a ser monitorado a partir de hoje, às 9 horas, quando as autoridades da área de segurança, da Prefeitura de Curitiba e da Federação Paranaense de Futebol se reunirem para discutir a violência das torcidas.
O grupo vai definir se o torcedor poderá beber ou vestir a camisa de seu clube favorito nos dias de jogos. Além disso pode ser proposto um plebiscito para se decidir pelo fim das torcidas organizadas.
Essa discussão acontece uma semana depois dos incidentes ocorridos no Atletiba, quando o Coritiba venceu por dois a zero. No final da partida, uma briga entre torcedores atleticanos dentro do estádios custou a quebra das grades de proteção de um trecho da arquibancada.
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Fora do campo outras depredações resultaram em 36 ônibus danificados, uma estação-tubo destruída e 22 pessoas presas (sendo 11 menores). A URBS, que gerencia o transporte na capital estima os prejuízos em R$ 50 mil e pretende cobrar dos times envolvidos nas brigas de suas torcidas.
Segundo o secretário da Segurança, José Tavares, existe a possibilidade de impedir os torcedores que provocam quebradeiras ou brigas de entrarem nos estádios. "Essa idéia não é nova e foi adotada na Inglaterra para conter a violência dos "hooligans" e pode ser adotada em Curitiba", afirmou o secretário.
Na opinião do presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Moura, a hipótese de um plebiscito deve ser aprovada em caso extremo. "As punições devem ser graduais. Hoje proibimos a bebida alcoólica, amanhã o uso das camisas das organizadas e em último caso, entinguimos as torcidas", afirmou.
Segundo dados da Prefeitura de Curitiba, desde 1999 foram depredados 590 ônibus em um prejuízo calculado de R$ 300 mil.