O técnico Ney Franco admitiu que o São Paulo começa a semana sob pressão para conseguir um bom resultado na partida contra o Arsenal, quinta-feira, na Argentina, pela Copa Libertadores. A vitória é considerada fundamental para encaminhar a classificação e não fazer com o que o time passe por momentos de drama na competição continental.
"Nossa palestra para o clássico foi em cima de algumas questões condicionadas ao jogo de quinta. No Paulista, estamos com gordura. Na Libertadores, estamos no osso. Temos de recuperar os pontos deixados na última partida", afirmou o treinador.
O empate diante dos argentinos por 1 a 1 na semana passada, no Pacaembu, deixou o time em uma situação não muito confortável. A equipe está em segundo lugar do Grupo 3, muito atrás do Atlético-MG (cinco pontos) e tem apenas um de vantagem sobre o The Strongest, adversário que o time tricolor ainda enfrenta na Bolívia.
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Ainda sobre o clássico, o treinador disse que ficou satisfeito com o que viu da equipe. "Passar pelo clássico nessas circunstâncias mostra que não falta garra. Faltam alguns ajustes. Espero que possamos fazer um bom jogo", afirmou.
Pressionado para obter o resultado na quinta-feira, Ney Franco também tratou de fazer um autoelogio ao seu desempenho no empate sem gols contra o Palmeiras. "Acho que meu trabalho foi ótimo pela manutenção de liderança do Campeonato Paulista. Fizemos substituições bem feitas e, se eu pudesse dar uma nota para mim, daria nota 10", exagerou o treinador, que, no segundo tempo, colocou os titulares Jadson e Osvaldo, que haviam começado no banco.
"Pela circunstância, com a expulsão no início do segundo tempo, justamente em um momento em que faríamos duas substituições com as entradas de Osvaldo e Jadson, precisamos recuar e fazer só uma mudança. E aí, jogar no Morumbi, um clássico, com um jogador a menos, é difícil", completou.