O São Paulo vai viver nesta quarta-feira uma situação a qual não está mais acostumado: jogar como mandante no Pacaembu. Por conta dos preparativos para um show da cantora Lady Gaga, o Morumbi está indisponível e a diretoria optou por levar para o estádio municipal paulistano a partida diante da Universidad de Chile, na volta das quartas de final da Copa Sul-Americana.
Como faz tempo que não atua diante da sua torcida na região central de São Paulo, a expectativa de público é boa para a noite desta quarta-feira. E os jogadores acreditam que o Pacaembu se transformará na casa tricolor três dias depois de o recorde de público do Brasileirão ser batido no Morumbi: 54 mil pessoas para ver o jogo contra o líder Fluminense.
"Muda um pouco jogar no Morumbi, mas o Pacaembu é um campo legal. É um campo menor e a torcida fica mais perto, pode pressionar ainda mais o adversário. Contamos com o apoio de todos e vamos entrar focados para conseguir essa classificação", comentou o meia-atacante Lucas, que pode fazer seu último jogo no Pacaembu antes da transferência para o Paris Saint-Germain, da França.
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Antes de ir embora, Lucas quer conquistar um título com a camisa do São Paulo e a chance é a Copa Sul-Americana. Mas para isso o time tem que passar pelos chilenos. No jogo de ida, em Santiago, vitória tricolor por 2 a 0, o que permite ao São Paulo perder por até um gol de diferença no Pacaembu e mesmo assim avançar para as semifinais.
"Sabemos que será um jogo difícil. A Universidad de Chile é uma equipe perigosa. Temos de jogar com inteligência, saber usar o fator casa e o apoio da nossa torcida, que certamente estará em peso no Pacaembu", completou Lucas.
Já o lateral-direito Douglas, que mais uma vez vai substituir o machucado Paulo Miranda, lembra que a diferença de tamanho do gramado do Pacaembu em relação ao Morumbi obriga o São Paulo ao adaptar seu jeito de jogar.
"O Morumbi é um campo grande, a gente consegue envolver o adversário com nosso toque de bola. Agora será um jogo mais pegado, o adversário vai vir para cima e temos de ficar precavidos. O campo é menor, dá para ouvir bem os companheiros e armar o time", ressaltou Douglas.