A decisão de permanecer no cargo de técnico da Seleção Brasileira é um segredo que Luiz Felipe Scolari faz questão de manter até a reunião com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, no dia 30, mas os indícios de que permanecerá no cargo são cada vez mais fortes.
O empresário e amigo de Scolari, Gilmar Veloz, informou ao treinador que o mercado europeu está fechado e, com isso, o sonho de comandar uma equipe do exterior foi, pelo menos, adiado. Ele ainda garantiu que o treinador não recebeu nenhuma proposta de times estrangeiros, como o espanhol La Corua e o italiano Parma, como chegou a ser cogitado.
Ao permanecer no Brasil, Scolari dificilmente encontrará, apesar do prestígio com o pentacampeonato, um clube em condições de lhe pagar o que ganha no comando da seleção, cerca de R$ 375 mil. Com a grave crise financeira dos times brasileiros, o treinador será obrigado a, no mínimo, reduzir seu salário a metade.