Ameaças de protestos de torcedores levaram a diretoria do Botafogo a acionar a Polícia Militar para proteger atletas e comissão técnica durante o treino desta quinta-feira, no campo anexo do Engenhão. Os policiais chegaram cedo e ocuparam parte do campo, mas não houve nenhuma manifestação. Mesmo porque, nenhum torcedor pôde ver o treino e os poucos que foram ao local logo se dispersaram.
Somente os reservas trabalharam em campo nesta quinta-feira - os titulares foram liberados, após o empate na noite anterior com a Portuguesa no Maracanã. Nesta sexta, o grupo todo treina novamente no Engenhão, preparando-se para o jogo de sábado, contra o Atlético-PR, outra vez no Maracanã. É provável que a PM seja chamada mais uma vez.
O clima ficou mais tenso no Botafogo após o empate com a Portuguesa. Com o resultado, o Botafogo saiu da zona de classificação à Libertadores, ao perder a quarta posição do Brasileirão para o Goiás (a diferença entre eles é de dois pontos). No final da partida, torcedores gritavam o nome de Cuca, ex-técnico do clube, e hostilizavam o atual, Oswaldo de Oliveira.