Depois da vitória do Corinthians sobre o São Paulo por 3 a 0 pela semifinal da Copa São Paulo de Futebol Junior, em Limeira, na noite de quinta-feira, os arredores do Estádio Major José Levy Sobrinho se transformaram em uma praça de guerra. Torcedores do São Paulo entraram em conflito com policiais militares, que usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para tentar dispersar os brigões. Houve muita correria e confusão.
Torcedores que estavam com crianças do lado de fora do estádio correram de volta para as arquibancadas para escapar da confusão. A Polícia Militar demorou cerca de 30 minutos para controlar a situação. Mesmo assim, integrantes de torcidas organizadas do São Paulo resistiram para entrar nos ônibus que os levariam de volta à Capital.
"Foi uma falha, talvez por falta de experiência. Ainda bem que não tivemos consequências graves. Houve, talvez, um erro na hora de abrir os portões depois do jogo. Poderiam ter segurado uma torcida dentro estádio até liberar totalmente a outra", disse o coronel Marcos Marinho, chefe do departamento de segurança da Federação Paulista de Futebol, em entrevista à Rádio Globo.
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A Federação Paulista de Futebol decidiu levar a semifinal para o Limeira por causa do risco de conflitos entre os torcedores. O policiamento foi reforçado. Foram quase 200 homens da PM além de 50 da Guarda Civil Militar. O público foi de 10.065 pagantes.
As torcidas organizadas de São Paulo e Corinthians foram escoltadas da Capital até Limeira. Ônibus com são-paulinos chegaram apenas no intervalo enquanto que corintianos entraram no estádio depois dos 30 minutos do segundo tempo.