A briga entre o Sion, da Suíça, e a Uefa ganhou mais um capítulo nesta terça-feira. A entidade pediu que o clube leve, de uma vez por todas, a disputa entre eles para a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), dizendo que foi "constitucionalmente incapaz" de restituir sua vaga na Liga Europa.
A equipe suíça infringiu as leis do esporte ao entrar com diversas ações contra a Uefa na esfera civil, após ter sido excluída da disputa da competição europeia, sob a acusação de escalar jogadores irregulares - a vaga acabou ficando com o Celtic, da Escócia.
Para encerrar "em comum acordo" o litígio, que se arrasta desde o início de setembro, a entidade do futebol europeu prometeu um rápido julgamento na CAS. "A Uefa sinceramente espera que o Sion também se esforce ao máximo para obter uma rápida decisão diante do CAS", afirmou, em comunicado.
Leia mais:
Mesmo com Facundo, Palmeiras ainda busca uma estrela para vestir a camisa 9
Claudinho quer jogar no Santos em breve
Estêvão diz que vai realizar sonho ao enfrentar Messi no Mundial de Clubes
Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores
O clube, no entanto, não parece disposto a entrar em acordo. Além da vaga no torneio, o Sion cobra 5 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões) da Uefa, e já entrou com uma ação criminal contra o presidente Michel Platini, quando a entidade se recusou a acatar a ordem do tribunal suíço que recolocava a equipe na Liga Europa.