A frase "não vai ter Copa", que tanto foi dita nos meses anteriores ao Mundial do Brasil deste ano, pode entrar também para o de 2018, na Rússia. E desta vez com um forte apoio. De acordo com o jornal espanhol "El País", a União Europeia (UE) vai aprovar uma proposta que prevê o boicote ao torneio. O bloco reprova a postura de Vladimir Putin, presidente russo.
Tudo isso por causa dos conflitos que envolvem ainda a Ucrânia e a região da Crimeia. A UE questiona o isolamento econômico, financeiro e institucional da Rússia. Mas fontes diplomáticas adiantam que atos extremos, como o boicote à Copa, ainda não está decidido e pode ficar para as próximas reuniões.
Um dos primeiros que se manifestaram nesse sentido foi Nick Clegg, vice-premiê britânico. Para ele, o comportamento russo é incompatível com a realização de um evento do tamanho da Copa.
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- Se prosseguir com esse comportamento bélico, é inconcebível que possa ter o privilégio de organizar a Copa do Mundo de 2018 - disse, ainda no começo dos conflitos. Outro evento que pode passar por um boicote semelhante é o Grande Prêmio de Fórmula 1. Em outubro, está prevista a corrida em Sochi, cidade que recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno, e fica a apenas 600 quilômetros da Crimeia.
Os conflitos na região já influenciaram o esporte. Mais especificamente o Shakhtar Donetsk. O clube ucraniano que tem 13 jogadores já sofreu até bombardeamento. O estádio foi atingido por bombas no último dia 23 de agosto, e depois foi a vez do centro de treinamento também ser alvo. Na quarta-feira, a sede foi invadida por homens armados.