Contratado por empréstimo junto ao Corinthians para o Campeonato Brasileiro, o meia Vitor Júnior parece já habituado ao Botafogo. Nas duas partidas pela competição, marcou dois gols e ajudou a colocar a equipe na liderança, com seis pontos. Para o jogador, seu sucesso instantâneo no clube é fruto da confiança do técnico Oswaldo de Oliveira.
"É importante você chegar com o aval do treinador. O Oswaldo é um cara extremamente correto. Essa confiança ajuda bastante. Logo quando surgiu essa oportunidade de vir para cá, conversei com ele ao telefone algumas vezes. Espero retribuir essa confiança que ele está depositando em mim", declarou, em entrevista ao site do Botafogo.
Vitor Júnior relatou uma conversa que teve com o treinador, na qual foi informado que o time titular do Botafogo já estava montado para o Brasileirão. Mesmo assim, ele garantiu que não hesitou em se transferir e conquistou uma vaga na equipe nas duas primeiras partidas do campeonato.
Leia mais:
Botafogo empata com Vitória, Palmeiras agradece e Brasileiro tem novo líder
Palmeiras não perdoa vacilo do Botafogo, bate Atlético-GO e assume a ponta
Leila Pereira enfrenta Savério Orlandi por mais três anos à frente do Palmeiras
Flamengo de 2019 criou ídolos, formou treinador e virou parâmetro no Brasil
"Ele falou que estava montando um bom elenco e que o time titular já estava montado, mas que precisava de um jogador das minhas características. Depois dessa conversa não pensei duas vezes porque seria uma boa oportunidade de trabalhar com ele", comentou.
O meia e Oswaldo de Oliveira se conheceram quando trabalharam no Japão, mas lá estiveram em lados opostos. Vitor Júnior atuou de 2008 a 2010 no Kawasaki Frontale e viu o Kashima Antlers do técnico brasileiro conquistar o título do campeonato local em duas oportunidades: 2008 e 2009 - havia vencido, anteriormente, em 2007.
"Fomos vice do Japonês em 2008, por dois pontos, e em 2009, por um, sempre para o Kashima do Oswaldo. Era um clássico de lá. Se perguntarem para o Oswaldo, ele com certeza dirá que o Kawasaki, nosso time, era o mais difícil de ser batido", lembrou.