O volante Jorginho, campeão da Eurocopa com a seleção italiana e eleito o melhor jogador da temporada pela Uefa (União das Federações Europeias de Futebol), afirmou que a escolha por defender a Itália ao invés do Brasil não foi difícil.
O volante nascido em Imbituba, Santa Catarina, disse que, enquanto o Brasil nunca lhe deu a chance de realizar seu sonho de defender a seleção, a Itália o escolheu.
Leia mais:
Conselho investiga acordo com antiga empresa de segurança do Corinthians
Santos tenta, mas não consegue avançar por destaque do Coritiba
Justiça mantém bloqueio de R$ 99 mil nas contas de Ronaldo Fenômeno por dívida em sua ilha no Rio
Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024
"Defender a Itália é muito especial pra mim. Foi fácil optar pela Itália ao invés do Brasil, que nunca me deu a chance de realizar o meu sonho. A Itália me escolheu para jogar por eles, apesar de eu ter nascido em outro país. Isso significa muito pra mim. O meu avô era italiano, o que me credenciou a defender o país. Eu me sinto italiano. Eu passei quase metade da minha vida aqui. A cada dia eu amo mais e mais esse país", declarou o meio-campista do Chelsea ao Players' Tribune.
"E nunca vou esquecer que, quando eu mais precisei de ajuda, a Itália estava ali por mim. Então como eu poderia dar as costas quando a Itália precisou de mim?", completou.
Jorginho admitiu, no entanto, que já se chateou com a seleção italiana. O volante contou que não ficou satisfeito ao não ser convocado para a fase de grupos das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2018. Ele só foi chamado para a repescagem, em que os italianos acabaram eliminados pela Suécia.
"No entanto, preciso ser sincero. Fiquei chateado que não fui convocado para a fase de grupos das Eliminatórias da Copa do Mundo. Quando a chance finalmente veio, em novembro de 2017, e nós perdemos o playoff para a Suécia, foi algo muito pesado. Ver o Buffon chorando Ele merecia uma despedida muito melhor do que aquela", frisou o jogador.
"Ainda bem que conseguimos voltar ao nosso verdadeiro nível. O Mancini tem enorme crédito por isso. Alguns técnicos forçam os jogadores a se adaptarem ao seu estilo. Ele, por outro lado, se adaptou aos atletas. Ele entendeu que não éramos tão fortes fisicamente, mas que conseguíamos trocar passes e nos movimentar. Nós podíamos jogar. Devo dizer que, no fim, tudo saiu muito bem", concluiu.