O site da Legacy Tobacco Documents Library (LTDL), arquivo digital de documentos da indústria tabagista criado pela Universidade da Califórnia, revelou nesta quarta-feira (10) os detalhes do contrato envolvendo o piloto Ayrton Senna e a Lotus, em 1987.
O documento contém 18 páginas e revela que o brasileiro ganhava US$ 1,5 milhão e não podia usar boné do falido Banco Nacional nem praticar esportes de alto risco como motociclismo, asa delta ou esqui. Além disso, Senna tinha status de primeiro piloto e uma empresa em um paraíso fiscal – a AS Promotions – ficava em Nassau, nas Bahamas.
A equipe inglesa fez um seguro de vida para Senna e o contrato ainda diz que a Lotus se comprometeu a pagar um extra por ponto marcado – US$ 40 mil. Em caso de título, a bonificação seria de U$ 250 mil.
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Conforme o documento, o vínculo de Senna seria de duas temporadas, mas havia uma opção limite para rescisão sem multas e de ambos os lados – 8 de agosto de 1987. Desta forma, o brasileiro utilizou a cláusula para fechar com a McLaren na temporada seguinte.