Segundo o Ministério da Agricultura, para ser orgânico, é necessário que o alimento seja livre de fertilizantes sintéticos, agrotóxicos e transgênicos. O ambiente também deve ter como base princípios da agroecologia, como o uso responsável o solo e da água, respeitando relações sociais e culturais.
Goiânia, com sua rica diversidade de alimentos, aderiu ao movimento e capta mais defensores a cada dia. O Chef Marco Soares, do Restaurante Magna, afirma ser criterioso na escolha de ingredientes. "A sazonalidade e o método de produção não industrial são valorizados no planejamento dos pratos”. Ele acredita que a experiência do prato com alimentos orgânicos vai além do sabor. "Cada prato conta uma história e tem como principal objetivo emocionar quem o aceita provar. É essa a diferença que trago para nosso restaurante, além de respeitar as raízes culturais desse estado rico”, conta ele.
A sustentabilidade é a base dessa alimentação e os sabores são realçados com a simplicidade dos elementos apresentados no prato. De acordo com o Chef, comida não precisa ser elaborada para proporcionar uma experiência, "é apenas comida e tento usar da criatividade nas técnicas para garantir um prato inesquecível”, descreve.
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Com os alimentos orgânicos, a saúde, o ecossistema e os agricultores são beneficiados. Assim, o prato delicia não só o paladar, mas a consciência também. "A grande ideia no Magna é de que a alta gastronomia nasce no imaginário de cada um e é aprimorada, então, com técnicas profissionais. Quero que os meus legumes abram portas incríveis. Cada dia que vou em uma horta, basta eu olhar para ela repleta desses vegetais maravilhosos, orgânicos que minha imaginação viaja. Assim, posso usar os cinco sentidos para criar, com amplitude de formas, cores e sabores.”