Morreu neste sábado (20), aos 91 anos de idade, Paul Bocuse, um dos chefs mais celebrados da história da gastronomia francesa e um dos criadores da "nouvelle cuisine".
A morte foi confirmada pelo ministro do Interior da França, Gerard Collomb, que usou o Twitter para exaltar a "simplicidade e a generosidade" do cozinheiro. "Paul Bocuse morreu, a gastronomia está de luto. Paul era a França", escreveu.
Nascido em 11 de fevereiro de 1926, em Collonges-au-Mont-d'Or, nos arredores de Lyon, Bocuse começou a trabalhar na cozinha aos 15 anos. Ele interrompeu o aprendizado na gastronomia para combater as tropas nazistas na Segunda Guerra Mundial, mas retomou a carreira com o fim dos conflitos e abriu seu primeiro restaurante em 1958.
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Sete anos depois, receberia três estrelas do Guia Michelin, consolidando o sucesso que permearia toda a sua trajetória na cozinha. Na década de 1970, ajudou a fundar a "nouvelle cuisine", que prioriza a leveza dos pratos e o frescor dos ingredientes, com ênfase na apresentação.
O chef sofria de mal de Parkinson havia anos e fundara um instituto com seu nome em Lyon para ensinar a profissão. "Tchau, mestre, e obrigado", escreveu no Twitter o cozinheiro italiano Carlo Cracco.