O governo federal anunciou na terça-feira (7) a exigência de quarentena de cinco dias para viajantes não vacinados contra a Covid-19 que chegarem ao Brasil. Após esse período de isolamento, será necessário apresentar um teste negativo do tipo RT-PCR para que o passageiro seja liberado.
Essas medidas visam conter, em especial, o avanço da variante Ômicron no país, mas, para a médica infectologista Cláudia Carrilho, essas normativas não serão suficientes. “Não vai resolver, porque nesse intervalo entre o teste e a quarentena o vírus pode estar em período de encubação, ou seja, indetectável, mas transmissível”, explicou. “Além disso, ainda não ficou claro como será a logística dessas exigências, quem irá fazer o controle e os testes e onde esses viajantes estarão isolados”, acrescentou.
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No fim do mês passado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) havia publicado notas com recomendações de que o governo federal exigisse o passaporte vacinal completo para permitir a entrada no Brasil, mas essa medida não será adotada, segundo o pronunciamento de Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, porque o país preza pela “defesa das liberdades individuais” e ressaltou que essa exigência é também uma questão de “reciprocidade nas relações exteriores”.
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