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Estresse crônico prejudica a visão, alerta especialista

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
13 jun 2019 às 16:01
- Shutterstock
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Cada vez mais a população está sentindo o impacto do estresse intenso na saúde. Estudo publicado no jornal da EPMA (Associação Europeia para Medicina Preditiva, Preventiva e Personalizada) revela que o estresse mental é consequência e causa para problemas de visão. Ou seja, além de problemas graves de visão gerarem um estresse intenso, por causa da perda progressiva, parcial ou total da capacidade de enxergar, também o alto nível de ansiedade devido aos desafios do dia a dia tem capacidade de comprometer a visão. Segundo o coordenador do estudo, Bernard Sabel, o estresse crônico acaba elevando os níveis de cortisol no organismo e estabelecendo um desequilíbrio no sistema nervoso autônomo, com impactos negativos ao cérebro e aos olhos.


De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, um estado prolongado de tensão pode levar ao desenvolvimento de várias doenças que comprometem a qualidade de vida das pessoas, principalmente pela queda da imunidade. Enquanto o estresse intenso pode ser causado pela perda gradual e progressiva da visão em casos de glaucoma, retinopatia diabética ou neuropatia óptica (inflamação do nervo óptico que resulta em perda súbita da visão), ele também pode ser considerado fator de risco em várias doenças oculares.

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"Um dos sintomas mais comuns é a queixa de movimentação involuntária da pálpebra. O ‘blefaroespasmo’ é um tipo de distonia facial muito comum depois dos 50 anos. Obviamente, pode estar relacionado a doenças importantes, como a esclerose múltipla. Mas, na maioria dos casos, costuma ocorrer em razão de fadiga excessiva e tensão emocional. Os espasmos tendem a desaparecer durante o sono e diminuem quando a pessoa está emocionalmente mais equilibrada. Se o paciente não buscar ajuda especializada, o piscar involuntário pode se intensificar de tal modo que acaba levando à perda de visão funcional", diz o médico.

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Neves diz, ainda, que o paciente com estresse crônico deveria receber acompanhamento psicológico ou adotar tratamentos coadjuvantes, como técnicas de relaxamento, meditação, ioga e caminhadas. "É importante observar que a pessoa altamente estressada tem altos níveis de cortisol, o que está relacionado a baixos níveis de serotonina – o hormônio do bem-estar. Quando em permanente estado de tensão, os indivíduos tendem a comer mais, a fumar mais e a ingerir maiores quantidades de álcool."

Renato Neves diz, por fim, que a elevação das taxas de cortisol faz ‘despencar’ a imunidade do organismo. Com isso, aumentam as chances não só de surgir o herpes labial, como o herpes ocular. "Quando o vírus herpes simplex atinge os olhos, a doença pode ser mal diagnosticada e tratada indevidamente – aumentando os riscos, inclusive, de o paciente perder a visão. Ela pode acometer qualquer camada dos olhos, mas as manifestações mais comuns incluem blefarite (inflamação das pálpebras), conjuntivite folicular e ceratite (inflamação da córnea). O tratamento imediato com medicamentos antivirais específicos ou antibióticos interrompe a multiplicação do vírus e impede que a doença continue destruindo as células epiteliais. Também neste caso, terapias de controle do estresse são fundamentais para evitar o gatilho que pode desencadear todas essas doenças oculares".


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