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A artrite também afeta crianças e adolescentes

Redação Bonde
12 mai 2010 às 16:43

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- Reprodução
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Artrites e artroses são problemas de saúde que as pessoas geralmente atribuem ao envelhecimento. "Ah, com a idade vem o reumatismo", queixam-se os mais velhos, quando sentem dores nas articulações ou apresentam alguma deformidade característica dessas doenças. Embora predominem nas pessoas acima dos 60/70 anos, crianças, jovens e adultos não estão livres de contraí-las. "A artrite reumatóide, por exemplo, acomete pessoas de qualquer idade. Atletas podem ter artrose, a febre reumática se manifesta especialmente em crianças", explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).

Artrite em crianças

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Crianças podem apresentar algum tipo de artrite, principalmente, a partir dos três anos de idade. A artrite reumatóide é uma doença com evolução muito parecida nas crianças e nos adultos. Ela provoca inflamação nas articulações das mãos, joelhos e pés e pode progredir para deformidades, em qualquer faixa etária.

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"A febre reumática, chamada no passado de artrite ou reumatismo infeccioso, é uma doença bastante referida na infância. Depois de mais ou menos dez dias após a criança ter tido uma infecção de garganta, suas juntas inflamam-se e tornam-se extremamente dolorosas. A febre, que era alta no início, fica mais leve ou desaparece e, em alguns casos, pode ocorrer um comprometimento cardíaco característico da febre reumática", alerta Lanzotti.

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Ao contrário da artrite reumatóide, que acomete mais as pequenas articulações das mãos e dos pés, a febre reumática acomete principalmente as grandes articulações: joelho, punho, cotovelo, ombro, quadril, tornozelo. A dor não é localizada: migra de uma articulação para outra e há o risco de a doença atingir o coração.


"Algumas crianças não têm o acometimento das articulações - o que torna o diagnóstico mais difícil - mas têm as complicações cardíacas, que podem passar despercebidas. Acredita-se que a criança teve uma dor de garganta que desapareceu em alguns dias, sem ter deixado seqüelas. Anos depois é detectado um sopro indicativo do comprometimento de uma válvula do coração provocado pela febre reumática e que não foi diagnosticado na época, por falta do acometimento das articulações", explica o reumatologista.

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Como infecções de garganta são comuns em crianças e podem ser provocadas por um resfriado, uma gripe, por viroses nas vias aéreas e por bactérias, os pais precisam estar sempre atentos. Quando existem placas de pus na garganta, sinal de infecção bacteriana, é necessário adotar medidas mais radicais.


"Se do ponto de vista clínico há suspeita de uma doença bacteriana deve-se tratar a infecção de garganta com antibiótico. Em relação à febre reumática, somente 3% das crianças desenvolvem a doença. O pediatra é quem decide se a infecção de garganta demanda tratamento imediato ou deve ser observada por mais tempo. No entanto, caso a criança já tenha desenvolvido um episódio de febre reumática, o antibiótico deve ser prescrito precocemente, pois uma infecção causada por estreptococos pode desencadear novos surtos da doença e aumentar a possibilidade de ocorrer lesão cardíaca", observa Lanzotti.

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Artrite em jovens


Existe uma pequena diferenciação da doença nos jovens do sexo masculino e feminino. "Entre 15 e 20 anos, é mais freqüente o aparecimento de doenças auto-imunes nas mulheres, porque na puberdade, elas têm uma alteração importante de hormônios que somada à manifestação de certos genes favorece o desenvolvimento de processos reumáticos", explica Sérgio Lanzotti.

Nos jovens do sexo masculino, há um predomínio das doenças de coluna relacionadas ao grupo das espondilites, as chamadas espondilartropatias soronegativas, entre elas, a espondilite anquilosante, uma das inúmeras formas de artrite. "Essa doença acomete os ligamentos que unem as vértebras, provoca inflamação e fibrose, endurecendo os ligamentos de tal maneira que a postura do paciente se modifica a ponto de criar deformidades. O tratamento precoce com fisioterapia para forçar a coluna a manter-se em posição ereta e rígida faz com que seja possível controlar o aparecimento dessas deformidades, mesmo que a doença continue progredindo", informa o médico (com MW- Consultoria de Comunicação).


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