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Sem cura

Calvície afeta cerca de 60% da população masculina

Redação Bonde com Saúde em Pauta
19 mar 2012 às 14:51

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- Divulgação
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Independente dos padrões de estética ou gosto pessoal, os cabelos representam uma marca individual. Contudo, muitos sofrem com um problema conhecido que afeta e incomoda cerca de 60% da população masculina brasileira com idade entre 18 e 60 anos: a calvície. Desencadeada especialmente por herança genética e presença de hormônios andrógenos, a doença não tem cura e ocorre quando as células tronco existentes na unidade capilar não se reproduzem mais, fazendo com que o cabelo caia e não volte a crescer, segundo o Dr. Carlos Oscar Uebel, presidente da International Society Of Aesthetic Plastic Surgery, ISAPS.

A alta incidência da patologia é creditada à fatores como o estresse contemporâneo, pois os jovens ocupam cargos de responsabilidade cada vez mais jovens, especialmente aqueles do setor financeiro, e também à longevidade. "É cada vez mais comum os idosos acima dos 70 anos recorrer ao processo de micro implante já que sabem que com o passar dos anos, o cabelo vai afinando e caindo", revela o especialista.

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Além da genética e dos hormônios, outros problemas atuam como agentes desencadeadores da calvície, além do estresse emocional, a seborréia e no caso das mulheres, a menopausa. Assim, para os indivíduos com prédisposição, os primeiros indícios dos cabelos calvos começam a aparecer a partir dos 20 anos e "pesquisas apontam que 50% dos homens acima dos 50 anos tornam-se calvos", alerta o médico.

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A queda de 100 fios de cabelo ao dia é uma margem considerada aceitável, visto que esse processo é uma renovação. Entretanto, quando essa sequência sofre alterações e o ritmo da queda capilar é frequente, a pessoa deve procurar um especialista.

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Previna a calvície


A evidente queda de cabelos é o primeiro sinal para recorrer ao atendimento médico. Assim, alguns tratamentos ajudam a minimizar o problema. "Os tratamentos para calvície mais modernos são o Microtransplante Capilar com Unidades Foliculares e a estimulação das células-tronco destas unidades com Fatores de Crescimento Plaquetários. A técnica consiste em transplantar raízes capilares da região da nuca – onde é encontrada a melhor qualidade genética do cabelo – para a área calva por meio de microincisões. Para aqueles pacientes com áreas doadoras menos densas ou com mais idade, as células tronco dos micro implantes podem ser estimulados com fatores de crescimento obtidos do próprio paciente. A técnica possibilita a implantação de até seis mil fios de cabelos e é feita com anestesia local e sedação. O procedimento dura cerca de três horas", explica o Dr. Carlos Oscar Uebel.

Como a doença é incurável, o controle da queda capilar pode ser feito por meio de medidas preventivas como a utilização de shampoo neutro e higienização correta do couro cabeludo, inclusive da seborréia. É importante evitar também o uso de propriedades tóxicas e tingimento com produtos de má procedência.


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