Maio é o mês internacional de combate ao melanoma, o tipo de câncer de pele mais agressivo e letal que existe. Para disseminar conhecimento sobre o tema, ressaltando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, o Instituto Melanoma Brasil aproveita o período para iniciar sua campanha anual com uma série de atividades. A iniciativa envolve ações de comunicação, palestras presenciais e online e conteúdo nas redes sociais.
Considerada uma das principais frentes do Instituto, a campanha de comunicação conta com duas abordagens: "Eu senti na pele" e "Eu protejo minha pele". Em formato de ensaio fotográfico, ambas serão veiculadas em meios de comunicação de todo o Brasil e também nas redes sociais do Instituto. A primeira é estrelada por pacientes reais, já diagnosticados, compartilhando suas histórias e mensagens de alerta, como a dentista Luciana Fiorin Gimenez (foto). Já a segunda é um convite ao engajamento de todos para a proteção do maior órgão do corpo humano e traz a atriz global Flávia Alessandra como embaixadora. Além de Flávia, outras celebridades como a modelo plus size Fluvia Lacerda, e as atrizes Maya Ruiz e Fabi Bang também apoiam a causa.
"Esse movimento faz parte do nosso programa de comunicação e busca mostrar que devemos cuidar da pele durante o ano inteiro, até nas estações mais frias. Além disso, é fundamental para a prevenção da doença e ainda um diagnóstico precoce observar as pintas e manchas que aparecem", explica Rebecca Montanheiro, presidente e fundadora do Melanoma Brasil.
Leia mais:
Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional
Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul
'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento
Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória
Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), só no ano passado, a estimativa de novos casos foi de 5.670, sendo 3 mil em homens e 2.670 em mulheres. Por falta de informação, as pessoas não se preocupam e muitas delas nem imaginam que o câncer de pele pode matar. "Nosso objetivo é contribuir para reduzir o número de novos casos da doença, estimulando entre as pessoas o hábito da proteção da pele e também do autoexame. Queremos também nos tornar cada vez mais atuantes no acolhimento e apoio a pacientes em tratamento e seus familiares em todo o Brasil", conclui Rebecca.
O câncer de pele é muito comum entre os brasileiros e, sozinho, apresenta mais casos no País do que os outros 17 tipos de tumores, segundo o INCA. O melanoma é um tipo de câncer de pele originado nos melanócitos – células que produzem a melanina, substância responsável pela cor da pele. O melanoma representa apenas 5% dos tumores malignos de pele, mas é o de maior gravidade e mortalidade devido a sua grande capacidade de produzir metástases – quando as células tumorais comprometem outros órgãos tais como fígado, pulmões e cérebro.
Outras atividades do Instituto incluem palestras online semanais, via fanpage do Melanoma Brasil no Facebook, esclarecendo dúvidas sobre a doença para o Grupo de Pacientes já cadastrados. No total serão quatro palestras com profissionais da saúde durante o mês. O tema também será levado para dentro das universidades. Debates médicos sobre prevenção, diagnóstico e tratamento clínico acontecerão em Curitiba, na Universidade Positivo, em 11 de maio.