Quando a sensação de cansaço é constante, mesmo na realização de tarefas simples do dia a dia, como caminhadas curtas e tarefas domésticas, por exemplo, é preciso ficar alerta, pois o corpo pode estar dando um sinal de que há problemas com o coração. De acordo com a Federação Mundial do Coração, cerca de 17,3 milhões de pessoas morrem anualmente, em todo o mundo, devido às doenças cardiovasculares. No Brasil, este número é estimado em 320 mil óbitos por ano.
Segundo o cardiologista, Anderson Henrique Peres da Costa, alimentação irregular, tabagismo, falta de exercícios físicos e a ingestão de álcool são alguns dos hábitos ruins responsáveis por estes problemas.
Para Costa, alimentos com alto índice de gorduras saturadas e trans, como as frituras, ou com excesso de carboidratos, como as massas, além de potencializarem os problemas cardíacos, também causam obesidade, que é outro fator de risco para o surgimento de mais complicações.
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"Atualmente, as doenças cardíacas que mais preocupam fazem parte das síndromes coronarianas agudas, como o infarto agudo do miocárdio, angina estável e instável, além de arritmias cardíacas", alerta o especialista, que associa todos esses males, também, ao estresse emocional e físico da
modernidade.
Identificando problemas
Segundo o cardiologista, alguns sintomas podem apontar para possíveis complicações cardíacas, como dores no peito, que se assemelham a um tipo de aperto ou sufocamento, dormência em braços ou mãos, falta de ar e palpitações, mesmo estando em repouso.
Costa ressalta que, mesmo que a pessoa não apresente os sintomas descritos anteriormente, é indispensável a manutenção da saúde cardíaca. Para isso, o cardiologista indica a realização de atividades físicas regulares e boa alimentação. Uma opção é a dieta mediterrânea, que é rica em leguminosas, frutas, peixes, que contém Ômega 3 e auxilia na diminuição do colesterol ruim, além de cereais e linhaças. "Manter uma vida regular, ou seja, menos frenética e mais calma, além de não exceder na ingestão de álcool e cessar o tabagismo vai diminuir drasticamente as chances de doenças cardíacas", explica o especialista.