A fobia é uma forma de distúrbio de ansiedade no qual um indivíduo sofre muito medo e sem sentido de algumas situações ou objetos. Pessoas que apresentam problemas relacionados à ansiedade tem uma grande pré-disponibilidade de desenvolver uma fobia.
Um dos tipos de fobia mais comuns é a claustrofobia, no qual o indivíduo sente um medo profundo de permanecer em ambientes fechados, podendo ter um ataque de pânico dentro de elevadores, aviões, salas lotadas ou áreas restritas.
Sintomas Da Claustrofobia
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Quando uma pessoa tem claustrofobia, ela pode apresentar alguns sintomas específicos durante um ataque de ansiedade em um ambiente restrito.
Sintomas físicos.
Sudorese elevada.
Frequência cardíaca aumentada.
Hiperventilação.
Falta de ar.
Frivolidade.
Náuseas (enjoo)
Desmaio.
Pavor do dano ou doença real.
Tremedeira.
Sensação de asfixia.
Ondas de calor ou calafrios.
Dor ou sensação de aperto no peito.
Dor de cabeça.
Tontura.
Sensação de desmaio.
Boca ressecada.
Zumbido no ouvido.
Desorientação ou confusão.
Vontade de ir ao banheiro.
Formigamento ou dormência dos membros do corpo.
Sintomas psicológicos.
Medo de desmaiar, perder o controle e de morrer.
Pavor intenso.
Causas Da Claustrofobia
As causas da claustrofobia podem estar associadas quando um indivíduo sofreu um episódio traumático durante a infância. Por exemplo, se alguém ficou preso em um local confinado – durante algum tempo, em um elevador, por exemplo – quando criança pode vir a desenvolver a claustrofobia quando adulto.
O transtorno também pode vir do berço, podendo estar relacionado à genética familiar, se algum parente próximo teve ou tem o problema, ele pode ser herdado. Além disso, se o pai ou mãe da criança tinha claustrofobia, essa criança pode vir a se tornar claustrofóbico quando adulto, isso porque os pais podem ter transmitido as sensações de medo e ansiedade para os filhos durante a sua fase de desenvolvimento.
Tratamentos Da Claustrofobia
O tratamento de qualquer tipo de fobia, contando com a claustrofobia, é realizada a partir de métodos psicológicos. Dependendo de cada caso, os métodos podem ser variados como os descritos a seguir:
Superexposição.
Este é um tipo de tratamento em que o indivíduo com claustrofobia é exposto a sua maior forma de fobia até que o ataque de ansiedade passe. A assimilação de que a pessoa encontrou objeto ou situação mais temida e este contato não resultou em nenhum prejuízo real, pode ser uma potente forma de enfrentar o problema e tratá-lo.
Condicionamento contrário.
Se o paciente não for capaz de tentar o método citado acima, o condicionamento contrário pode ser uma alternativa de resolver o problema. Desse modo, o claustrofóbico aprende a utilizar uma forma de relaxamento específica e técnicas de visualização enquanto estiver passando por uma crise de ansiedade.
E, aos poucos, o indivíduo vai conseguindo relaxar física e mentalmente. Ocasionalmente, ele pode ter de enfrentar a causa de seu temor, sem usar da forma mais agressiva de superexposição, podendo sentir-se menos ansioso. Esse recurso é determinado de dessensibilização sistemática.
Modelagem.
O paciente assiste outras pessoas enfrentando situações que lhe causariam o ataque de pânico sem demonstrar fobia, e, deste modo, estimulado a adquirir esta confiança.
Terapia cognitiva comportamental (TCC). O indivíduo é estimulado a encarar e alterar os pensamentos e ações determinadas que resultem no sentimento de medo.
Medicamentos.
Drogas como antidepressivos e calmantes podem ajudar no tratamento em conjunto com a terapia psicológica.
(Com informações saudicas)