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Como detectar a perda auditiva em crianças

Redação Bonde
08 fev 2011 às 15:30

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- Reprodução
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Com a evolução da tecnologia é possível ter o diagnóstico da deficiência auditiva cada vez mais cedo. O Teste da Orelhinha, obrigatório em maternidades e hospitais públicos e privados de todo o País e realizado nos primeiros dias de vida do bebê, é um exemplo de como pode ser feita a constatação precoce do problema.

"O ideal é que a deficiência seja detectada o mais cedo possível, para minimizar os prejuízos causados pela perda de audição no desenvolvimento da criança. Habilidades auditivas, linguísticas e cognitivas podem ser afetadas", explica a fonoaudióloga do Grupo Microsom, Maria do Carmo Branco, que ainda orienta os pais a prestarem atenção em algumas atitudes dos filhos para detectar previamente o problema, conforme o desenvolvimento auditivo esperado para cada fase da criança:

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- Até quatro meses de idade um bebê deve: mover ou reagir quando alguém fala ou em resposta a qualquer ruído, como um susto quando há um barulho muito alto;

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- Aos sete meses, um bebê deve: virar sua cabeça em direção a uma voz ou a um ruído;

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- Aos nove meses um bebê deve: virar sua cabeça para descobrir a direção do som, se mexer ou se mover em resposta à voz ou a qualquer som;


- Aos 12 meses, um bebê deve: virar sua cabeça em todas as direções e mostrar interesse na voz de uma pessoa ou um determinado som, repetir alguns sons que os pais fazem;

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- Aos dois anos de idade a criança deve: ser capaz de apontar uma parte de seu corpo quando perguntado, de apontar para a imagem certa quando solicitado, ser capaz de executar tarefas simples, como dar-lhe um dos seus brinquedos, quando perguntado;


- Se dentro dessas etapas a criança não reagir como o esperado, deve-se procurar um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo urgente para uma avaliação da audição;

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- No caso da presença de perda de audição, o desenvolvimento da linguagem oral poderá não ocorrerá normalmente. Algumas alterações na fala e dificuldades na escola podem surgir, podendo até mesmo ser identificadas por um professor durante as aulas, de acordo com o desempenho da criança;


- Recomenda-se que os pais estimulem a audição das crianças por meio de músicas e da produção de sons durante as brincadeiras, além de oferecer brinquedos com temas sonoros e observar a reação delas.

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Segundo a fonoaudióloga, os sintomas de alterações auditivas podem passar despercebidos em um primeiro momento. Se os pais não perceberem nos primeiros meses de vida da criança, certamente identificarão ao longo dos anos. "Quanto antes o problema for detectado melhores serão os resultados do tratamento, possibilitando um desenvolvimento de linguagem adequado e também para melhorar qualidade de vida da criança", afirma Maria do Carmo.


Na grande maioria dos casos, o tratamento se iniciará com a adaptação de aparelhos auditivos. Após o diagnóstico, muitas considerações devem ser feitas no momento de escolher a melhor tecnologia para cada criança. Alguns aspectos, como o tipo e o grau da perda auditiva, a idade da criança e a causa da deficiência, são fundamentais para nortear a escolha dos modelos e dos recursos que o aparelho auditivo deve ter.

Cada criança tem características e necessidades únicas e o avanço da tecnologia aumentou o número de opções disponíveis no mercado, com design e tecnologia sofisticados. Deste modo, a escolha do aparelho mais indicado é um processo que envolve o fonoaudiólogo, a criança e sua família. Para as crianças em idade escolar, recomenda-se também a orientação ao professor, para que este possa ter uma papel positivo no desenvolvimento geral do seu aluno (com PLANIN Worldcom).


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