A epilepsia é uma síndrome degenerativa que, dependendo do nível de gravidade, pode incapacitar fortemente o paciente acometido.
Anny Fischer tem 5 anos e sofre de CDKL5, um problema genético raro que desencadeia uma epilepsia sem cura. Com 3 anos, ela conseguiu andar, mas, em cerca de 4 meses, perdeu todo progresso conquistado.
Quando a doença passava por seu período mais conturbado, a garota sofria aproximadamente 60 convulsões por dia.
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Após inúmeras buscas, a família Fischer encontrou algo que poderia ajudar Anny: o canabidiol (CBD), substância extraída da maconha, proibida no Brasil. Após o uso do CBD, as convulsões da menina diminuíram significativamente. "O que ela perdeu em quatro meses, o canabidiol devolveu em nove semanas", conta a mãe, Katiele, em depoimento no documentário "Ilegal", que conta a história de como o CBD contribuiu para a melhora de Anny.
O CBD é uma substância que, apesar de ser extraída da maconha, não dá a mesma sensação que a planta por si só. Seu único efeito colateral é causar sonolência. Nos Estados Unidos e em Israel, por exemplo, a substância já é usada como remédio legalmente.
O uso medicinal nos Estados Unidos começou a se popularizar após a exibição do documentário "Weed", da CNN. O documentário contou a história de uma outra menina que também sofria de um tipo raro da doença.
Apesar dos benefícios atestados, os pais de Anny encontraram-se em meio a um dilema, uma vez que o uso de qualquer substância provinda da maconha é ilegal no Brasil.
O documentário que a família protagonizou traz essa temática. De Tarso Araújo e Raphael Erichsen, "Ilegal" marca uma série de iniciativas que apoiam a liberação do uso medicinal da maconha. Assista abaixo o filme que conta a história da menina Anny:
Mais informações sobre o movimento podem ser encontradas no endereço: http://catarse.me/pt/repense.
(Com informações do portal UOL)