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Índices preocupantes

Comportamento suicida deve ser prevenido

Redação Bonde
11 abr 2011 às 16:45

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- Reprodução
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O Brasil não tem tradição ou cultura suicida, mas segundo dados do Mapa da Violência/2011, divulgado pelo Instituto Sangari e o Ministério da Justiça, das três causas de mortalidade violenta, os suicídios foram os que mais cresceram na década de 1998-2008: 17% tanto para a população total quanto para a jovem (com idade entre 15 e 24 anos).

Para o psicólogo Julio Peres, os brasileiros precisam ficar mais atentos aos sinais dados pelas pessoas em depressão ou com outros transtornos para evitar um final tão trágico.

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"Entre as principais causas que levam uma pessoa a acabar com a própria vida estão problemas como depressão, abuso de drogas e situações que despertam forte carga emocional, como o fim de um relacionamento amoroso, a perda de um emprego ou de um ente querido. Porém, muitas dessas situações são vistas por familiares e amigos como algo temporário ou, muitas vezes, como ‘frescura’", explica Julio Peres, psicólogo e doutor em Neurociência e Comportamento pela USP.

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A partir do momento que familiares e amigos percebem que a pessoa começa a desenvolver o pensamento de suicídio é preciso buscar ajuda profissional. As psicoterapias atuais enfatizam as estratégias de superação utilizadas naturalmente por indivíduos resilientes (com a capacidade de atravessar situações traumáticas e voltar a qualidade de vida satisfatória). E segundo Julio Peres, experiências traumáticas podem criar oportunidades de crescimento pessoal através da introdução de novos valores e perspectivas para a vida.


"Essa atitude de desenvolver novos interesses e objetivos de vida após o trauma é um dos cinco fatores do crescimento pessoal. Os outros fatores que podem agir de modo independente ou paralelamente são: apreciação e valorização da vida, melhor relação familiar e interpessoal, resgate da religiosidade e espiritualidade no dia-a-dia e descoberta de força e recursos pessoais para superação de adversidades. Esses fatores podem salvar um indivíduo de optar pelo suicídio e, além disso, permitem a construção de uma qualidade de vida superior a que ele tinha antes do trauma", afirma Julio Peres.

(Com informações de Flöther e Schauffer Comunicação)


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