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Confira mitos e verdades sobre emendar a pílula anticoncepcional

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 mar 2019 às 16:34

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- Pixabay
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Uma das alternativas para interromper a menstruação é o uso contínuo da pílula anticoncepcional, emendando as cartelas da medicação. A opção, no entanto, ainda gera dúvidas sobre eventuais malefícios à saúde da mulher. A ginecologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Maria Luisa Mendes Nazar, esclarece os principais pontos sobre o tema:


1. Emendar a cartela faz mal à saúde da mulher?

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A ginecologista tranquiliza sobre o hábito e conta que optar por emendar a cartela não traz riscos à saúde. "O corpo vai receber a quantidade fixa de hormônio da medicação, que geralmente é composto por estrogênio e progesterona, e assim, não estimula o crescimento do tecido do útero e consequentemente não há menstruação. Esse processo não interfere na saúde", conclui.

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2. Há um limite de cartelas que possam ser emendadas?

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Não, o que pode interferir é a adaptação de cada mulher à dose hormonal da medicação. Segundo a médica, o aconselhável é que sejam observados os efeitos durante três meses. Caso neste período ocorram pequenos sangramentos, é importante consultar o médico para a troca da pílula com uma dose hormonal maior.


3. Quando ocorre o escape é preciso interromper a pílula?

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"Em casos em que o uso já ultrapassou os três meses de adaptação, quando há o escape é indicado realizar a pausa de quatro a sete dias e retornar com a mesma medicação, sem problema algum", recomenda Maria Luisa Mendes Nazar.


4. Por que acontece o escape mesmo não interrompendo o uso?

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A dosagem pode não impedir por completo o crescimento do tecido do útero, ocorrendo pequenos sangramentos. A médica enfatiza, porém, que esses escapes não são sinais de ineficácia contra a gravidez.


5. Essa opção é contraindicada para alguma mulher?

A contraindicação não é diretamente sobre o uso contínuo, mas sobre a composição da pílula. Segundo a especialista, mulheres com problemas circulatórios, cardíacos e com histórico de enxaqueca devem evitar o uso de estrogênio. A especialista esclarece que para esses casos, há opção de pílulas somente com progesterona.


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