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Obstetra esclarece

Conheça as cinco principais dúvidas sobre partos humanizados

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
23 abr 2019 às 16:13

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- Shutterstock
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O parto humanizado ou humanização do parto trata-se de um direito garantido por lei e é considerado um processo no qual todas as atenções são voltadas às necessidades da gestante. Segundo o ginecologista e obstetra, Alberto Guimarães, é a mulher quem tem o controle da situação e as suas decisões devem ser respeitadas e levadas em consideração para tornar o momento do parto em uma experiência única, saudável, instintiva, entendendo esta ação como um ato fisiológico e natural do ser humano.


O parto humanizado oferece inúmeros benefícios como: apoio emocional, maior percepção do momento do parto, recuperação mais rápida, uma vez que não é necessário realizar cortes e nem aplicar anestesia. Além disso, a interação entre mãe e filho é imediata, haja vista que a amamentação ocorre no local onde o nascimento aconteceu.

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1. O que é um parto humanizado?

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O parto humanizado é aquele em que o evento maior que é de se parir, é realizado pela mulher. A mulher colocada como protagonista deste evento, uma pessoa que tem e teve seu desejo respeitado e suas necessidades atendidas. Tais quais, principalmente, a ideia de acompanhante por ela escolhida, um ambiente acolhedor, pouca luz, pouca gente circulando nesse meio, possibilidade dela ingerir alimentos se ela desejar, de caminhar durante o trabalho de parto, de ter uma ajuda, a colaboração da doula com massagens para diminuir o desconforto e dar apoio. "O parto normal humanizado é o parto em que o protagonismo é da mulher, como nós costumamos defender, dizendo que o parto é um evento feminino e tem que ser respeitado como tal", explica o especialista.

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2. Uma cesárea também pode ser humanizada?


"Claro que quando nós falamos no parto humanizado, a maioria das pessoas imaginam que seja um parto natural e, na verdade uma cesariana com indicação obstétrica, também pode nesse ato ser incorporados práticas onde respeita a passagem do neném para ser feito o contato pele a pele ou o corte tardio do cordão, isso não precisa abrir mão pelo fato de ser uma cesárea, esses aspectos que vão fazer diferença depois desse nascimento na vida do bebê e da mãe", afirma Guimarães.

3. Porque as taxas de cesárea são tão altas no Brasil?

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"O Brasil é um campeão mundial de cesáreas, esse tema é complexo. A percepção porque chegamos nesse ponto, sem dúvidas existem aspectos que dizem respeito ao sistema de saúde vigente no Brasil, à remuneração e ao estímulo. Essa ida para o hospital, com atuação de especialista, medicalização ado parto, anestesia, antibióticos e a sensação de segurança são fatores que acabaram carreando pra essa quantidade de cesáreas que observamos hoje", explica.


4. As mulheres têm medo do parto?

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"O parto é percebido como uma experiência que leva muito ao medo, remete a dor e a um desafio. É importante ajudar a mulher a enfrentar essa questão do medo, percebendo a fisiologia do parto, como ele acontece, quais as modificações que acontecem, como funcionam as contrações, o corpo, qual ajuda ela pode ter desde o pré-natal e quais preparos necessários. Muitas mulheres com esse conhecimento estão se colocando no que nós chamamos de protagonismo. As mulheres que passaram por essa experiência desafiadora, ao receber seu neném no colo, traz consigo a vibração que da marcante experiência e com a sensação de que valeu a pena. Isso nos encoraja em fazer a diferença na assistência de parto e ajudar a mulher a resgatar essa força que é dela", reforça.


5. Como podemos tranquilizá-la e deixá-la ser a protagonista desse momento tão especial?

"A mulher poder compartilhar com a equipe de saúde seu desejo na questão do parto e sentir que esse desejo vai ser respeitado. Discutir claramente as condições para esse nascimento. Uma cesárea será indicada se for preciso. Então, se a mulher sabe que a experiência do parto é assistida, que está sendo acompanhada e estando tudo bem com ela, ela tem condições de ter um parto natural. Se houver alguma situação que leve a complicações para o bebê e para si, a equipe de saúde tem que estar assistindo e pronto para fazer tudo que for preciso, caso tenha indicação desse atendimento. O médico e a equipe de saúde buscam um desfecho positivo: neném bem, mãe bem e de preferência alta breve", diz Guimarães.


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