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Comunicação com a mãe

Cordão umbilical é o primeiro brinquedo do bebê

Redação Bonde
03 nov 2015 às 15:35

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- Divulgação
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Responsável pela alimentação e oxigenação do bebê durante a gestação, o cordão umbilical é um ilustre desconhecido para a maioria das mulheres. Conheça algumas das principais características dessa estrutura fundamental para a gravidez, que ainda é cercada por mitos.

1 - A origem do cordão
O cordão umbilical é uma espécie de anexo encontrado exclusivamente nos mamíferos, que tem como função fazer a comunicação entre o feto e a placenta. No final da primeira semana de gestação, é formada uma estrutura chamada de blastocisto. Parte dela dá origem ao embrião e a outra origina a placenta, explica Marcial Francis Galera, pediatra e geneticista do Departamento de Genética da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) e chefe do Departamento de Pediatria da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).

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"As células embrionárias passam por uma série de transformações, e, durante o processo de delimitação do corpo, uma parte vai se tornar cordão por volta da quarta semana de gestação". Em seu interior, existem duas artérias e uma veia, que possibilitam as trocas gasosas e de nutrientes, além da geleia de Wharton, substância que protege os vasos sanguíneos.

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2 - Nós e circulares podem acontecer
A partir da 20ª semana de gravidez, a atividade do bebê aumenta e ele começa a se mexer bastante, podendo até dar cambalhotas dentro da barriga da mãe. Cerca de 35% dos bebês nascem com o cordão enrolado ao redor do pescoço, a chamada circular, e 1% dos cordões tem nós. "A circular também pode acontecer no braço ou na perna, mas, na grande maioria das vezes, não representa risco, a não ser que esteja muito apertada, comprimindo vasos e diminuindo o fluxo de sangue para o bebê", afirma Galera.

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Ao contrário do que prega o senso comum, a simples presença de circular de cordão não é indicação de cesárea, segundo Fabiane Sabbag Corrêa, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, em São Paulo. O quadro se torna preocupante se houver outras complicações na gravidez que comprometam o bem-estar do bebê, como pouco líquido amniótico ou a presença de patologias que configurem uma gestação de risco, a exemplo da pré-eclâmpsia ou doenças metabólicas.


"Já fiz parto normal em que a criança tinha três circulares de cordão e não houve nenhum problema. Hoje temos vários recursos para realizar a monitoragem fetal, como a cardiotocografia, que acompanha os batimentos cardíacos do bebê durante o nascimento", diz Fabiane.

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Apesar dos avanços tecnológicos, nem sempre a existência de circulares é descoberta no pré-natal. "Em caso de suspeita, o obstetra pode desenrolar manualmente na hora do parto", fala a ginecologista.


3- A saúde do cordão importa
Problemas de saúde da mãe podem comprometer a saúde do cordão. Desnutrição, obesidade e tabagismo afetam o desenvolvimento da estrutura, podendo causar deformidades. "O fumo causa constrição nos vasos, inclusive nos umbilicais, diminuindo o fluxo sanguíneo e por isso filhos de mães fumantes têm menor peso ao nascer", declara Fabiane Sabbag Corrêa.


Um estudo canadense, realizado em 2011, apontou uma correlação entre as malformações do cordão e problemas no trato urinário de bebês. "Algumas vezes, encontrar deformidades no cordão pelo ultrassom pode ajudar no diagnóstico precoce de problemas de saúde da criança", fala a médica.

Uma das alterações mais comuns no cordão é chamada de AUU (Artéria Umbilical Única). "Ela pode se tornar evidente no momento em que é realizado o ultrassom morfológico, no segundo trimestre da gestação", diz a obstetra. A incidência de AAU é rara e pode ou não estar associada a malformações congênitas.
(com informações do site R7)


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