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Cresce número de mulheres com problemas cardiovasculares

Redação Bonde / Assessoria de Imprensa
13 abr 2015 às 15:40

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- Reprodução
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A dupla jornada é uma realidade da mulher brasileira, que a cada dia tem menos tempo disponível para cuidar de si mesma e esse fato se reflete na saúde do coração. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, há 50 anos o público feminino representava apenas 10% das ocorrências cardíacas, mas hoje já são 48% dos casos.

O principal motivo é a falta de tempo. "O sedentarismo é um importante fator de risco para o desenvolvimento da aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura e colesterol, que diminuem o fluxo sanguíneo", explica o cardiologista Fernando Alves, da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

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Com corações menores e mais delicados, a falta de atividade física não é o único fator de risco para mulheres o uso de anticoncepcionais também pode contribuir para problemas cardíacos. De acordo com cardiologista, os anticoncepcionais alteram o perfil metabólico, provocando aumento do colesterol ruim (LDL), que contribui no entupimento das artérias.

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Em compensação, mulheres possuem uma vantagem: hormônios, como o estrógeno, que aumentam o bom colesterol, ajudam na circulação sanguínea e aumentam a disposição. "Porém, quando entram na fase do climatério, onde a produção desses hormônios diminui, elas perdem esse fator protetor" explica o especialista. É nessa fase que se deve manter uma alimentação mais regrada, para controlar o peso e a pressão arterial.

Para evitar problemas com o coração, o cardiologista alerta que a busca por um cardiologista deve começar ainda na adolescência, principalmente se a paciente tem histórico de problemas cardiovasculares, como o infarto, em familiares próximos com idade menor que os 60 anos. "Para evitar aterosclerose aumento do colesterol ruim, é importante que as mulheres façam check ups anuais a partir da adolescência", finaliza o especialista.


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