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Cuidado com idosos no calor pode prevenir agravamento de doenças crônicas

Redação Bonde / Assessoria de Imprensa
07 jan 2015 às 17:46

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As altas temperaturas registradas nos últimos dias podem trazer complicações à saúde, principalmente à dos idosos. Desidratação, alteração da pressão arterial, confusão mental e agravamento de doenças crônicas são exemplos de problemas que chegam às unidades de saúde e só aumentam a presença das pessoas da terceira idade em serviços de pronto atendimento.

Thiago Bicalho, geriatra do Hospital Pasteur, informa que, embora ainda não existam dados percentuais para comprovar esse aumento, essa é uma constatação dos profissionais que atuam em unidades assistenciais, como é o caso da instituição.

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"Nos idosos, o sistema de regulação da temperatura do organismo humano tem menor capacidade. Sendo assim, ele fica com dificuldade de controlar a desidratação nos períodos de intenso calor, como esse que temos vivido neste início de ano no Rio de Janeiro", observa o especialista.

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Outra questão importante a se observar é o fato de os idosos sentirem menos sede. Além disso, à medida que envelhecem, as pessoas ficam menos ativas e transpiram pouco, o que significa que o corpo não consegue se resfriar, de modo eficaz, por meio da evaporação do suor, tendendo a um superaquecimento.

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De acordo com Bicalho, o ideal é que sejam consumidos de quatro a cinco litros de água por dia, exceto as pessoas da terceira idade que têm alguma orientação médica para beber menos líquido. "Deixar a água em garrafas é uma boa solução para isso", explica.


Durante os períodos mais quentes, os idosos também sentem menos fome. "Tal fato é ainda mais visível naqueles que sofrem com doenças que já provocam essa dificuldade. Devemos estar atentos aos idosos com quadro de diarreia e vômito (estado de piora da desidratação), que pode ser causado pelo consumo de alimentos mal conservados, por exemplo", informa o geriatra.

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O fato de os idosos estarem mais propensos a sofrer de doenças crônicas do que as pessoas mais jovens os torna predispostos a utilizar medicamentos que podem contribuir ainda mais para a desidratação, como é o caso dos diuréticos. "Nessas situações, seria importante a reavaliação médica com relação ao uso de algumas medicações", diz Bicalho.


Prevenção e sintomas

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A combinação do calor e da desidratação em idosos pode provocar tonturas ou até mesmo quedas - inclusive, com repercussões graves -, além do aumento do grau de demência, caso esta já esteja diagnosticada. "A forma como o calor afeta os idosos é bastante preocupante, mas a maioria desses eventos adversos pode ser evitada.


Vale ressaltar ainda que os que moram sozinhos precisam de visitas regulares para que se garanta que eles estejam ingerindo bastante água e com as medicações controladas", ressalta Thiago Bicalho.

Mais algumas recomendações para os idosos e para seus familiares: evitar longos períodos de exposição ao sol ou ambientes sem ventilação; usar roupas leves; manter uma alimentação balanceada, com ingredientes leves; e evitar substâncias como a cafeína e o álcool (que aceleram a desidratação).


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