Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Saiba mais

Doenças respiratórias podem afetar os olhos

Redação Bonde com assessoria de imprensa
09 mai 2013 às 15:07

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O maior desafio da saúde pública é prevenir doenças que afastam a população das atividades diárias. Estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que as doenças das vias respiratórias – gripe, resfriado, rinite, sinusite, bronquite e asma – chegam a triplicar no inverno.

De acordo com o oftalmologistar, Leôncio Queiroz Neto, para a saúde dos olhos o maior problema no frio são as aglomerações em ambientes pouco arejados que facilitam a proliferação de vírus. Resultado – cresce o número de casos de conjuntivite viral, inflamação da conjuntiva, durante o outono e inverno. A baixa umidade do ar nos dias mais frios também reduz as defesas do organismo e resseca todas as mucosas, inclusive a lágrima que tem a função de proteger a superfície ocular.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Resultado: Nesta época do ano, o ressecamento dos olhos associado à gripe ou resfriado dobra o risco de contrair conjuntivite viral. Isso porque, explica, apesar da conjuntivite ser causada por adenovirus, a gripe pelo influenza e o resfriado pelo rinovirus, as doenças das vias respiratórias são um claro sinal de baixa imunidade e maior vulnerabilidade dos olhos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Conheça o MusicalMente

Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional

Imagem de destaque
No União da Vitória

Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul

Imagem de destaque
Foco e disciplina

'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento

Imagem de destaque
Câncer e outras doenças

Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória


Os grupos mais atingidos são: Mulheres na pós-menopausa que têm redução da produção lacrimal, crianças que estão com o campo imunológico em desenvolvimento e idosos que têm o organismo mais frágil. Dos três, comenta, as crianças são as que melhor reagem porque tomam diversas vacinas que as tornam mais resistentes.

Publicidade


Os sintomas são: pálpebras inchadas, vermelhidão, coceira, ardência, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, secreção transparente e fotofobia (aversão à luz). Por ser altamente contagiosa, observa, é um importante fator de afastamento do trabalho que pode durar de três a quatro semanas.


Queiroz Neto afirma que nas empresas os maiores veículos de contaminação são os teclados de computador, mouse e interruptores de luz. O especialista também chama a atenção para os carrinhos de supermercado e balcões do varejo. Nem sempre passar álcool nos objetos elimina o vírus. A dica para evitar o contágio é lavar as mãos com freqüência, principalmente depois de usar objetos que foram manuseados por outras pessoas e ingerir bastante água para manter a hidratação.

O tratamento da conjuntivite viral é feito com compressas geladas, lubrificação intensa e colírios antiinflamatórios que aliviam os sintomas, mas só devem ser usados sob prescrição e acompanhamento médico. O especialista também recomenda uso de óculos escuros que além de melhorar o conforto evitam a proliferação de vírus pela exposição à radiação ultravioleta. Um erro comum cometido por muitas pessoas, afirma, é usar água boricada que aumenta a irritação e pode causar alergia. Como toda doença viral, ressalta, a conjuntivite tem seus sintomas controlados pelos medicamentos, mas o vírus pode criar resistência mesmo sob medicação. Por isso, há casos em que se formam membranas na conjuntiva que exigem tratamento com corticóide e até aplicação de laser para remover opacidades que reduzem a acuidade visual.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo