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Dezembro laranja

Especialista alerta para os cuidados com a pele na época mais quente do ano

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
13 dez 2016 às 16:26

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- Divulgação
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De acordo com meteorologistas, a previsão para o verão de 2017 é de calor ainda mais intenso do que o ano de 2016. Por isso, é preciso que os cuidados com a pele sejam dobrados para evitar os efeitos nocivos dos raios solares, fator tido como uma das causas principais do aumento nos índices de tumores de pele entre a população brasileira.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o país registrará até o final de 2016 cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele - valor que corresponde a 30% de todos os casos de tumores malignos no Brasil.

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Os melanócitos e queratócitos (células da pele) são os principais envolvidos no processo de fotoproteção e quando expostos ao sol podem aumentar em número e tamanho. O câncer de pele ocorre quando há um crescimento excessivo dessas células que compõem a pele, podendo ser distinguidas em melanoma e não melanoma.

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De acordo com a oncologista Daniela Pezzutti, em geral, as pessoas tendem a relacionar o câncer de pele exclusivamente ao melanoma. Contudo, 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol. Por isso, é preciso estar atento aos sinais de alerta.

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"Geralmente, os principais sintomas de câncer não melanoma são lesões cutâneas com crescimento rápido, com sangramento, ulcerações que não cicatrizam, seguidas de coceira e algumas vezes dor aparentes em áreas muito expostas ao sol como rosto, pescoço e braços", explica Pezzutti.


Fique atento às precauções que previnem o câncer de pele

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Para pessoas que costumam ficar expostas ao sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte.


"Pessoas de pele clara, cabelos claros e sardas são mais propensas a desenvolver o câncer de pele. A idade é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao sol, mais envelhecida ela fica, aumentando também a possibilidade de surgimento do câncer não melanoma.", destaca a profissional.

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É importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologistas) para acompanhamento das lesões cutâneas. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce.


O dermatologista tem o papel de orientar uma proteção adequada para descobrir os possíveis riscos que os raios solares de verão podem causar na pele.

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Entenda os diferentes tipos de câncer de pele e os possíveis tratamentos


O câncer de pele não melanoma pode ser classificado em: carcinoma basocelular, que é o tipo mais frequente, em que o crescimento normalmente é mais lento. O diagnóstico se dá usualmente por um aparecimento de uma lesão nodular rosa com aspecto peroláceo na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo e carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, formando um nódulo que cresce rapidamente e com ulceração (ferida) de difícil cicatrização.

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"Tanto o carcinoma basocelular quanto o espinocelular ocorrem pela alta exposição dos raios solares e devem ser prevenidos com protetor solar e consultas frequentes com dermatologista".


O câncer de pele melanoma é o mais agressivo. São geralmente os casos que iniciam com o aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo. As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o "ABCD"- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro.


"A doença é de fácil diagnóstico quando existe uma avaliação prévia das pintas", finaliza a Dra.
É recomendável à ressecção cirúrgica destas lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor da mesma.

Posteriormente, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária a realização de tratamento complementar. Quimioterapia ou radioterapia são raramente necessárias visto que, se diagnosticado precocemente, a cirurgia pode resolver na maioria dos casos.


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