Já está muito claro que a atividade física traz muitos benefícios para a saúde física e mental em qualquer tempo, e isso não poderia ser diferente na terceira idade: todo idoso pode e deve praticar algum tipo de atividade física, sempre com orientação de profissionais especializados, tanto na parte médica, quanto com um instrutor de educação física para acompanhar e sugerir a melhor categoria de exercícios.
Na parte médica é importante salientar que qualquer atividade física é melhor que nenhuma, ou seja, não é necessário realizar uma atividade cinco vezes por semana para começar a colher os frutos. Se um idoso começar caminhando uma vez por semana, depois de algum tempo já notará os resultados.
Entretanto é fundamental que os idosos tomem alguns cuidados antes de iniciar uma atividade física.
Primeiramente é necessário consultar um médico geriatra para que seja realizada uma avaliação clínica de seu estado de saúde e de sua capacidade física. Depois de liberado para iniciar uma atividade física por seu médico, o idoso deve procurar as orientações de um educador físico para diminuir os riscos de lesões, para adequar um programa que respeite as limitações de cada praticante, além de auxiliar a encontrar uma modalidade que mais se encaixe nas preferências e no perfil de cada um. Não existe uma idade limite para se iniciar a prática de atividade física, ou seja, nunca é tarde para começar.
Leia mais:
Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional
Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul
'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento
Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória
Os benefícios são muitos: o ganho de força, a melhora do equilíbrio e o aumento da amplitude dos movimentos, levando à melhora da funcionalidade, o que facilita a realização das atividades do dia a dia; a prevenção de quedas; a prevenção de declínio cognitivo; a melhora do funcionamento intestinal; o aumento da autoestima; o aumento da capacidade cardiopulmonar e o auxílio no combate de sintomas de doenças como depressão, doença pulmonar obstrutiva crônica, mal de Alzheimer, entre outras.
As modalidades mais recomendadas são aquelas que tragam prazer e que estimulem o idoso a uma prática regular. Quando optar por uma modalidade específica, o idoso deve levar em conta a preferência pessoal, facilidade de acesso, se há exigência de uma instalação específica para sua prática, custo financeiro e se a modalidade escolhida é compatível com sua condição física.
A prática de atividade física não é isenta de riscos em nenhuma faixa etária. Os idosos devem respeitar seus limites individuais e sempre seguir as orientações de seu médico e educador físico. Sempre que apresentar alguma dor ou desconforto, deverá reportá-lo e valorizá-lo para que essa prática não cause lesões nem torne se prejudicial à saúde.
Não há uma restrição generalizada por modalidade, mas algumas vão exigir uma preparação mais específica e supervisionada e alguns pacientes podem apresentar restrições individuais que podem impedi-los de exercer alguma modalidade específica.