Sintomas como formigamento, dormência ou mesmo uma sensação estranha nos pés ao caminhar podem parecer apenas falhas momentâneas da circulação sangüínea. Mesmo assim, as pessoas, principalmente as diabéticas, devem dar mais importância a tais sinais, que podem indicar a chegada da dor neuropática periférica diabética (DNPD).
A doença é causada por vários fatores. O aumento das taxas de açúcar no sangue e a queda da insulina (hormônio produzido no pâncreas, responsável pela quebra da glicose no organismo) provocam modificações e até obstrução nos vasos que alimentam os nervos. Além disso, são observadas alterações que interferem na função e sobrevida dos nervos.
Geralmente, a doença atinge as extremidades das duas pernas. Os pacientes podem sentir agulhadas, sofrer mudanças nos nervos sensitivos e motores, além da dormência e formigamento constantes. Num estágio mais avançado, a doença causa dores exacerbadas com a ausência de alguns estímulos, garantem especialistas.
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Para que as conseqüências da DNPD não atinjam tal nível de gravidade, é necessário dar atenção aos primeiros sintomas e procurar um neurologista ainda no estágio inicial da doença.
Medicamento
Inicialmente utilizado no tratamento da depressão, a duloxetina é um medicamento moderno que age diretamente sobre dois neurotransmissores, a serotonina e a noradrenalina, e apresenta poucos efeitos colaterais. Devido ao aumento dos níveis destes neurotransmissores em determinadas regiões do sistema nervoso central, existe um maior equilíbrio emocional e mudanças na percepção e sensibilidade dos pacientes à dor, permitindo maior tolerância aos estímulos dolorosos, ou seja, alívio dos sintomas.