Parte dos problemas que mais afetam as empresas são os distúrbios de saúde nos funcionários. A grande maioria é decorrente da longa jornada de trabalho, esforços repetitivos e pressão por maior produtividade. Contudo, uma crescente conscientização nos aspectos preventivos na saúde do trabalhador tem surgido nos últimos anos.
Uma solução é a ginástica laboral, que busca melhorar o desempenho dos funcionários no local de trabalho, promover saúde e prevenir as lesões ocupacionais. A prática física exercida durante a jornada de trabalho visa compensar os músculos mais utilizados no serviço e ativar os que não são requeridos.
Essas atividades físicas são exercícios específicos que têm a finalidade de prevenir distúrbios ocupacionais, diminuir acidentes de trabalho, corrigir vícios posturais, evitar cansaço muscular, estimular a disposição do funcionário, aumentar a produtividade com qualidade e, consequentemente, proporcionar uma quebra de ritmo na rigidez e na monotonia do trabalho.
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A ginástica laboral preenche também uma carência de atenção e valorização das pessoas, sendo recebida como um diferencial da empresa para com os funcionários. É percebida também como um sinal de humanização no ambiente de trabalho, sendo possível relaxar, sair das posturas automatizadas, conversar com seus colegas e desligar das pressões.
Um estudo realizado, em 2007, pelo autor João Ricardo Gabriel de Oliveira, concluiu que a ginástica laboral traz benefícios evidentes quanto à melhoria da qualidade de vida do trabalhador, na prevenção das doenças ocupacionais, na diminuição de faltas no trabalho. Porém, afirma também, que a ginástica por si só, não terá resultados significativos se não houver uma elaborada política de benefícios sociais, além de estudos ergonômicos, da colaboração dos gerentes, dos técnicos de segurança do trabalho, dos médicos ocupacionais e dos profissionais de recursos humanos (com Expressa Comunicação).