O Dia Nacional do Surdo (conforme Lei nº 11.796) é lembrado no dia 26 de setembro, porém não há motivos para comemorar, e sim, para um alerta: dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que mais de 15 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de deficiência auditiva.
Segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), cerca de 12 milhões de pessoas com mais de 65 anos sofrem com perda de audição. Destes, sete milhões necessitam de próteses auditivas para amplificar o
som.
"Quase 100% dos casos de surdez podem ser revertidos se constatados e tratados
precocemente. É importante para alertar a sociedade sobre os tipos de deficiência
e as melhores maneiras de preveni-las e corrigi-las", diz o otorrinolaringologista Marcelo Hueb, presidente da ABORL-CCF.
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O que é a surdez?
Deficiência auditiva ou surdez é a redução ou perda total da audição, provocada geralmente por traumas mecânicos (acidentes de trânsito, perfuração por objetos enfiados dentro do ouvido, etc), pela exposição a barulho excessivo e por doenças congênitas ou adquiridas. Na maioria dos casos a perda auditiva é gradual e indolor, muitas vezes desenvolvendo-se tão lentamente que quase não se nota.
O ouvido humano suporta até 85 decibéis, mas o som dos equipamentos utilizados
durante shows, clubes e aparelhos sonoros podem ultrapassar os 120 decibéis,
causando riscos para a saúde auditiva. "Neste nível de intensidade sonora, o
ouvido pode suportar apenas alguns minutos", conclui Hueb.
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