Corpo & Mente

Mandaguari inicia distribuição de medicamentos à base de canabidiol

15 dez 2023 às 19:58

Mandaguari (Noroeste) iniciou recentemente a distribuição de medicamentos à base de canabidiol, substância extraída da folha da Cannabis. Desde o dia 30 de novembro, entrou em vigor na cidade de 35 mil habitantes uma lei que autoriza a entrega gratuita de cinco tipos de remédios para crianças e adultos com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e epilepsia refratária. Com preços variando entre R$ 170 e R$ 1.700, a distribuição alivia o bolso das famílias e traz esperança de mais qualidade de vida.


A prefeita de Mandaguari, Ivonéia Furtado (Cidadania), conta que, por ser enfermeira, acompanha há anos os estudos sobre a utilização do canabidiol na produção de medicamentos. A ideia de trazer esse tipo de tratamento para a cidade surgiu depois que um grupo de mães de crianças com TEA entrou em contato com vereadores. Segundo ela, a parte mais difícil para tirar a ideia do papel foi conseguir recursos para disponibilizar gratuitamente os medicamentos.


Furtado foi a Curitiba em busca de apoio financeiro do governo do Estado para fornecer os medicamentos, mas não conseguiu recursos por meio da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde). Por conta disso, para que o município viabilizasse a distribuição, um projeto de lei foi aprovado na Câmara no início do ano. O custeio é feito a partir de agora pelos cofres municipais.


A FOLHA entrou em contato com a Sesa para solicitar dados sobre o fornecimento desse tipo de medicamento no Estado, mas não obteve retorno até o fechamento da reportagem. Aprovada no fim do ano passado pela Assembleia Legislativa, a Lei Pétala (N° 21.364/2023) facilita o acesso por parte da população paranaense aos medicamentos, mas o texto ainda não foi regulamentado pelo governo.


A entrega dos primeiros medicamentos foi feita em 30 de novembro. Nesse primeiro momento, o valor investido pelo município foi de R$ 868 mil em tipos de medicamentos à base de canabidiol utilizados no tratamento do autismo (do leve ao mais grave) e epilepsia refratária.


LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NA FOLHA DE LONDRINA:

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