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1° de abril

Médico esclarece os principais mitos envolvendo a contracepção

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
01 abr 2019 às 14:46

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- Shutterstock
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O primeiro dia de abril, conhecido como o Dia da Mentira, vem sendo usado como pano de fundo para que as pessoas preguem peças e até para que espalhem histórias falsas com o propósito de causar gargalhadas. Essas pegadinhas até podem ser inofensivas, mas na era das fake news é necessário ter muito cuidado com as notícias que espalhamos, principalmente quando elas dizem respeito a saúde.


Portanto, com o intuito de acabar com alguma das mentiras mais populares sobre contracepção, o ginecologista dos hospitais Albert Einstein e São Luiz José Bento, esclarece quais crenças são verdadeiras e quais não passam de uma pegadinha. Confira:

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· Usar pílula por muito tempo pode deixar a mulher infértil

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Primeiro de Abril! Usar pílula contraceptiva não torna a mulher infértil. "A pílula, na verdade, preserva a fertilidade da mulher ao diminuir os riscos de desenvolver endometriose, cistos no ovário e até mesmo mioma e pólipo uterino" esclarece José Bento.

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· É preciso tomar a pílula todos os dias no mesmo horário


Verdade! As pílulas atuais têm uma dose muito baixa de hormônios e, por esse motivo, tomá-las em diferentes horários – ou até mesmo esquecer de tomar um dia – pode alterar a quantidade de hormônios que evitam a gravidez, diminuindo a eficácia do medicamento. Por isso é sempre melhor tomar a pílula no mesmo horário, todos os dias. Vale lembrar que cada esquema de tratamento deve ser definido pelo ginecologista, levando em consideração o perfil de cada paciente.

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· Se a mulher usa método contraceptivo, o homem não precisa usar camisinha


Primeiro de Abril! "Contracepção combinada é a contracepção ideal" diz o especialista. O motivo é simples: os métodos contraceptivos como pílula, DIU e injeção evitam uma gravidez não planejada, mas não protegem contra DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). O único método que fornece essa proteção é a camisinha, tanto a feminina quanto a masculina; por isso, devem ser utilizadas em todas as relações sexuais. É importante informar que se o casal for heterossexual, apenas um dos parceiros precisa usar a caminha e não ambos.

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· O contraceptivo só é recomendado para mulheres que não são mais virgens


Primeiro de Abril! Não deixe o nome lhe enganar. O contraceptivo pode trazer outros benefícios além de prevenir uma gravidez não planejada. "Recomendo que nenhum método contraceptivo seja utilizado por uma mulher jovem durante os primeiros anos após a primeira menstruação, justamente para que ela possa conhecer seu corpo e seu ciclo menstrual, mas não é necessário esperar a primeira relação sexual para iniciar o uso do contraceptivo. De fato, as visitas ao ginecologista devem ser feitas a partir da menarca – apesar de não precisar esperar por ela para procurar o especialista – e o uso de contraceptivo não precisa estar atrelado à vida sexual das mulheres. Além de evitar a gravidez, as pílulas também podem ajudar a reduzir as cólicas menstruais, auxiliar no tratamento da acne e de doenças, como endometriose e síndrome do ovário policístico. Cada caso é único e precisa ser avaliado juntamente com o médico" aponta Bento.

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· A pílula pode proteger a mulher contra alguns tipos de câncer


Verdade! "Existem evidências de que a pílula protege a mulher contra o câncer de ovário e do endométrio, assim como também protege contra o aparecimento de miomas e cistos. É importante ressaltar que, para mulheres com histórico de câncer de mama, útero ou ovário na família, a pílula pode não ser o método mais recomendado. Esses tumores se desenvolvem com o estimulo dos hormônios que o organismo da mulher produz naturalmente e as chances de ocorrerem aumentam nessas pacientes quando os hormônios também são administrados nos contraceptivos. Por essa razão, é indicado consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento" adiciona o especialista.

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· DIU só é recomendado para mulheres mais velhas e com filhos


Primeiro de Abril! O DIU, tanto o de cobre como o hormonal, se encaixa em uma categoria descrita como LARCs (Contraceptivos Reversíveis de Longa Duração), que também inclui o implante hormonal. Todos são recomendados para adolescentes, mesmo para aquelas que ainda não tiveram filhos, uma vez que são efetivos por longos períodos de tempo sem depender da usuária, que não precisará se se preocupar com o esquecimento de tomar uma pílula, por exemplo, e ter uma gravidez não planejada.

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· É possível escolher quando menstruar usando contraceptivo


Verdade! "Antes, é necessário entender que o sangramento que ocorre durante a pausa na tomada da pílula não é realmente uma menstruação, e sim uma descamação do endométrio, já que os hormônios contidos na pílula causam uma suspensão da ovulação (sangramento de privação hormonal). Suprimir a menstruação pode ser benéfico para algumas mulheres que sofrem com TPM ou anemia", explica.


Embora seja possível ficar sem menstruar ao emendar uma cartela na outra quando houver orientação do médico, existem mulheres que se sentem mais seguras quando fazem a pausa da pílula e optam por ter o sangramento de privação hormonal. "O importante é saber que para aquelas que preferem o oposto, existe a opção do regime flexível, uma inovação que permite escolher o melhor momento para menstruar e que deixa nas mãos da mulher o controle da sua menstruação.

As informações são da Bayer.


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