Uma menina de nove anos, moradora no município de Ouro Branco, distante 258 quilômetros de Maceió, recebeu vacina antirrábica canina no lugar da antirrábica humana.
A criança foi vacinada segunda-feira (11) por uma técnica de enfermagem municipal, depois de ter sido mordida por um cão. A garota foi avaliada por médicos do Hospital Escola Hélvio Auto e liberada em seguida. "Ela não tem nenhum sinal de reação, está saltitante", afirma Cleide Moreira, diretora de Vigilância Epidemiológica.
Já em casa, ela será monitorada por técnicos da Secretaria de Estado da Saúde até que se completem três dias da vacinação. A medida é preventiva, já que a vacina antirrábica para cães possui substâncias adjuvantes diferentes da da humana em sua fórmula, que podem causar alergia.
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Apesar de o Ministério da Saúde ter recomendado a suspensão da vacinação antirrábica em animais devido a reações adversas acima do esperado, três municípios de Alagoas continuam com suas campanhas.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde, Arapiraca, Penedo e Santana do Ipanema têm 23 mil doses de vacina antirrábica em estoque, provenientes de outros laboratórios.
Em São Paulo e no Rio Grande do Norte, as reações que motivaram a suspensão da vacinação no país ocorreram após o uso de vacinas do laboratório Biovet.