Para a maioria das mulheres, a mamografia - principal exame de rastreamento do câncer de mama - está associada a sensações de desconforto e dor. "A mamografia doí, pois para aumentar a sua eficácia é necessário comprimir as mamas, que normalmente são sensíveis", explica Fábio Arruda, mastologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.
Seja por medo de sentir dor ou desconhecimento muitas mulheres evitam a mamografia. Segundo pesquisa do Datafolha, 19% das brasileiras, entre 40 e 69 anos, nunca fizeram o exame no SUS (Sistema Único de Saúde), na rede particular a estimativa é de 5%.
No entanto, o incômodo ocasionado pelo exame não pode ser um empecilho para sua realização. Segundo Fábio Arruda, a mamografia identifica nódulos, calcificações, assimetrias e outras alterações nas mamas que podem ser doenças malignas ou benignas. "Esse é o único método capaz de diminuir as mortes por câncer de mama. O exame deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos", reforça.
Leia mais:
Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional
Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul
'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento
Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória
Para diminuir a dor o especialista recomenda realizar a mamografia após o período menstrual (5 a 10 dias depois da menstruação) e, se necessário, tomar um remédio com função anti-inflamatória na véspera do dia do exame.
(com informações dos site Espaço Saúde da Mulher)