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O inverno chegou! Veja como cuidar melhor da sua saúde

Redação Bonde
28 jun 2012 às 14:56

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- Divulgação
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O Ministério da Saúde reforçou, por meio de nota técnica, os cuidados que a população precisa ter com a síndrome gripal, em decorrência da chegada do inverno, estação mais fria do ano.

Esta é a época em que as doenças respiratórias mais se proliferam, além da vasta circulação dos vários subtipos do vírus da gripe. A situação também exige atenção redobrada para as medidas de vigilância epidemiológica e de assistência apropriadas, principalmente na região Sul, onde o inverno costuma ser mais rigoroso. O comunicado trouxe o alerta para os profissionais de saúde de todo o país e orienta a utilização do novo Protocolo de Tratamento da Influenza, que foi revisado no ano passado pelo Ministério da Saúde.

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O protocolo tem como objetivo atualizar os profissionais de saúde com as medidas adequadas para reduzir a transmissão e evitar os casos graves pelo subtipo A/H1N1 2009. A ideia é esclarecer e destacar as recomendações do Ministério da Saúde em relação aos procedimentos que devem ser adotados em caso de suspeita de casos da gripe A/H1N1. O protocolo traz a orientação sobre o acesso rápido ao antiviral oseltamivir, medicamento usado no tratamento da gripe e que ajuda a reduzir as complicações e, até mesmo, os óbitos pela doença.

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O diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, reforça a orientação do Ministério da Saúde para que os médicos prescrevam o medicamento, quando a pessoa apresentar o sintoma da síndrome gripal, independentemente de resultados de exames laboratoriais ou sinais de agravamento. "Todas as pessoas que apresentarem a síndrome gripal e que fazem parte dosgrupos mais vulneráveis para complicações - como as gestantes, crianças pequenas, os idosos e portadores de doenças crônicas - devem iniciar o tratamento", observa Maierovitch. Os sintomas são surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor na garganta, cefaleia (dor de cabeça) ou mialgia (dor nos músculos) ou artralgia (dor nas articulações).

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Em caso de agravamento da síndrome gripal, mesmo não sendo dos grupos mais vulneráveis, o tratamento com o antiviral oseltamivir deve ser iniciado com urgência. O agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastro-intestinais ou dor muscular intensa.


Estoque

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O Ministério da Saúde enviou para estados e municípios 9,7 milhões de caixas do remédio oseltamivir, conhecido como tamiflu, entre 2010 e os cinco primeiros meses deste ano. Cada caixa contém 10 comprimidos. "O Ministério da Saúde descentralizou, desde 2011, um volume suficiente deste antiviral para todos os estados brasileiros e mantém um estoque estratégico, capaz de suprir qualquer nova necessidade", explica Cláudio Maierovitch. O número de doses do medicamento repassado é ainda maior, já que a soma não contabiliza o insumo farmacêutico encaminhado diretamente para que os estados possam encapsular o remédio, caso seja necessário.


Como medida preventiva, o Ministério da Saúde realizou levantamento dos estoques que cada unidade da federação contabiliza e vai encaminhar mais caixas do medicamento para estados e municípios. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde tem atuado, em parceria com estados e municípios, analisando a situação de cada localidade para garantir atendimento adequado à população.

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O vírus da gripe A H1N1 ainda circula no mundo inteiro, agora, de forma localizada, sendo pouco provável a ocorrência de epidemias, como ocorreu em 2009. Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos registrados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia como encerrada.


Proteção

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Agora, grande parte da população está protegida contra o vírus, seja porque teve a infecção natural em 2009 (estima-se que até 30% da população pode ter tido influenza pelo subtipo A H1N1) ou porque se vacinou nas campanhas de vacinação realizadas pelo Ministério da Saúde. Circulação localizada do vírus pandêmico tem ocorrido em praticamente todos os países do mundo. Para responder a essa situação, a OMS manteve esse subtipo entre os três que fazem parte da composição da vacina contra a influenza, protegendo os grupos mais vulneráveis às complicações, como as mulheres grávidas, as crianças menores de dois anos e os idosos.


No Brasil, a campanha de vacinação contra a gripe para o inverno de 2012, recentemente realizada, atingiu cobertura acima de 80%, uma das mais altas do mundo. Mas a produção de anticorpos contra o vírus da influenza só se inicia após duas semanas da aplicação, não garantindo a proteção imediata, que seria necessária em uma situação de surto.

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"Portanto, em caso de aumento na transmissão da doença, a medida mais eficaz, para evitar agravamento dos casos e óbitos, é o acesso rápido ao antiviral oseltamivir", assegura Maierovitch. O ideal é que o medicamento seja utilizado após 48 horas depois do início dos sintomas. O antiviral, no entanto, apresenta benefícios mesmo se passado este prazo após o estabelecimento das manifestações clínicas.


Como forma de prevenir a população de infecções pelo vírus da gripe, o Ministério da Saúde orienta ações de higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável. Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.

As pessoas com síndrome gripal devem procurar o médico o quanto antes. Com a orientação do profissional de saúde, nestas situações, as pessoas devem permanecer em casa, afastando-se de suas atividades por pelo menos uma semana e evitando o contato próximo com outras pessoas. As medidas de higiene indicadas devem ser reforçadas também entre os familiares.


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