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O que você sabe sobre esclerose múltipla?

Redação Bonde
18 set 2015 às 15:23

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- Reprodução/Globo
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A doença do personagem de Alexandre Nero, em a Regra do Jogo, está na boca do povo. Para te ajudar a entender melhor, conversamos com o médico neurologista Rodrigo Barbosa Thomaz, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.


É uma doença autoimune
Isso significa que o sistema imunológico ataca o seu próprio corpo, especificamente o cérebro, provocando uma espécie de "curto-circuito". Ela atinge, principalmente, homens e mulheres entre os 20 e os 40 anos de idade.

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Ela provoca lesões cerebrais
A consequência dos ataques no cérebro é uma série de lesões em áreas específicas como a da visão, da sensibilidade, da coordenação motora e outras. O resultado é a deficiência dessas regiões atingidas. Não é só isso: a esclerose pode atacar a medula espinhal, causando deficiências no sistema motor e urinário, provocando perda de movimentos e controle.

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Existem quatro tipos de esclerose múltipla
A doença pode variar de tipos mais leves (com surtos menos frequentes e que são possíveis de recuperar e desenvolvimento mais lento) até manifestações mais agressivas (com surtos recorrentes e sequelas). Os chamados surtos podem resultar na perda de movimentos, cegueira, tremores e outros.

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Ainda não tem cura
Infelizmente, a doença não tem cura, mas as lesões podem ser controladas por meio da ingestão de remédios indicados por médicos. Desta maneira, os chamados surtos – reações provocadas pelas lesões – podem não acontecer.

Os sintomas podem variar

Por atingir diferentes áreas do cérebro e da medula espinhal, a doença não tem uma lista de sintomas específica. Apesar disso, é comum que pessoas com a doença sintam uma fadiga intensa e constante. Mas, atenção: o cansaço não é aquele provocado por um dia cansativo no trabalho. Ele vem sem motivo e numa intensidade muito (muito!) grande.


Depois, é provável que outros sintomas comecem a aparecer. Por isso, se você está se sentindo mal sem nenhum motivo aparente: procure um médico e faça os exames necessários.

Além do tratamento, é preciso muito apoio
Receber um diagnóstico desses não é fácil. A perspectiva de não poder fazer nada, de não ter cura, pode abalar muito. Se você já recebeu esta notícia, procure entender que hoje em dia existem medicamentos para se ter uma vida normal. O acompanhamento psicológico deve fazer parte de quem está com dificuldade em entender o problema que vai enfrentar. Se você tem uma amiga ou alguém da família com o problema, dê muito apoio e amor.
(com informações do site M de Mulher)


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