Atrasar o relógio em uma hora no próximo final de semana pode causar alterações na qualidade do sono e no funcionamento natural do organismo. Com o fim do horário de verão no próximo final de semana, à meia noite de sábado (18) os relógios deverão ser atrasados uma hora. Brasileiros residentes das regiões sul, sudeste e centro-oeste, regiões em que vigora o horário de verão, sentem os reflexos da mudança nos hábitos cotidianos. Segundo especialistas, esta alteração no relógio afeta diretamente a qualidade do sono e o funcionamento natural do organismo.
"Sabe-se que o organismo sofre mais quando adiantamos uma hora do que quando atrasamos uma hora, pois estamos propensos a permanecer mais tempos acordados a noite que de acordar mais cedo, porém isso não é uma regra", atesta o médico clínico geral Sergio Pontes, da Aliança Instituto de Oncologia.
Para evitar a perda de sono e a dificuldade de deitar no horário normal após esta mudança, é importante seguir algumas dicas. "Algumas pessoas sentem muito pouco essas alterações de horário. Geralmente as mais sensíveis são os idsos e as mulheres por características individuais", enfatiza Sérgio. De acordo com o especialista, não existe uma definição ideal para um bom sono, mas existem hábitos que podem facilitar essa adaptação.
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- Dias antes da mudança tente dormir 10 minutos mais cedo, gradativamente, para que o organismo não sinta a alteração abrupta de 1h;
- Evite a desidratação pois a água também ajuda na disponibilidade de energia e evita o cansaço;
- No período da noite, evite atividades exageradas a noite tipo exercícios intensos e leitura longa;
- Atividades físicas leves como: caminhada e alongamento, podem ajudar com um efeito relaxante;
- Próximo à hora de dormir, evite ingerir alimentos pesados e com estimulantes como café, chocolate, chá preto e chá verde;
- Na hora de deitar deixe o ambiente no quarto bem escuro, silencioso, com boa temperatura e confortável;
- Evite assistir TV ou usar celular e computador no quarto de dormir.
Além das alterações consideradas normais, caso surjam outros sinais e sintomas como ronco, insônia, apneia e sonolência excessiva diurna, além de hipertensão e arritmia, é importante procurar um médico do sono para uma avaliação adequada.