Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Hemocentro confirma

Paulista contrai vírus zika por transfusão de sangue

Agência Brasil
16 dez 2015 às 15:21

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) confirmou caso de transmissão do vírus Zika por transfusão de sangue. O caso ocorreu em março deste ano.

Sem saber que estava infectado, um morador de Sumaré (cidade que fica a cerca de 120 quilômetros da capital paulista) doou sangue no hemocentro de Campinas. Alguns dias após a doação, o homem, de 52 anos, notou o aparecimento de sintomas semelhantes aos da dengue e entrou em contato com o hemocentro. O órgão enviou amostras de sangue do doador para o Instituto Adolfo Lutz, que descartou dengue, mas confirmou a presença do vírus Zika. O morador de Sumaré foi o primeiro caso confirmado do vírus no estado de São Paulo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A identificação do vírus não faz parte dos exames laboratoriais obrigatórios na triagem de doadores de sangue."Ressaltamos que atualmente não há um teste comercial para identificação do vírus disponível para ser usado em larga escala", diz o hemocentro, em nota.

Leia mais:

Imagem de destaque
Conheça o MusicalMente

Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional

Imagem de destaque
No União da Vitória

Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul

Imagem de destaque
Foco e disciplina

'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento

Imagem de destaque
Câncer e outras doenças

Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória


De acordo com o hemocentro, o sangue do doador infectado com o vírus foi utilizado. O receptor da doação, que é um morador de Campinas (interior de São Paulo), passou por exames que constataram a presença do vírus, porém ele não desenvolveu a doença.

Publicidade


A Secretaria de Vigilância em Saúde informa que a Zika é caracterizada por febre, dores nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo, com duração de três a sete dias. Geralmente, não há complicações graves e registro de mortes.


Em nota, o Hemocentro de Campinas disse que a população pode ficar tranquila. "A instituição segue todos os padrões internacionais de qualidade na coleta, processamento, armazenamento e distribuição de sangue e hemoderivados", informa o texto. "O compromisso do Hemocentro da Unicamp é de disponibilizar sangue de qualidade para o uso seguro por qualquer um de nós, uma vez que nenhuma pessoa está livre do risco de precisar de uma transfusão, em emergências e urgências, por exemplo", destaca.

Publicidade


Em comunicado, o Ministério da Saúde disse que "embora ainda não esteja registrada em estudo científico, a descrição [do caso em Campinas] está entre as diversas investigações em andamento sobre o comportamento do vírus. Nesse caso, por exemplo, o paciente receptor não desenvolveu a doença. Assim, deve ser avaliada a capacidade de infecção do vírus por transmissão sanguínea, além dos procedimentos de hemovigilância que devem ser adotados conforme os novos achados".


A Agência Brasil entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, que não se manifestou sobre o caso.

A matéria foi corrigida às 19h02.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo