Uma das modalidades mais populares nos tempos atuais é a corrida pedestre. Muita gente resolveu calçar o tênis e sair correndo como forma de recarregar as energias, eliminar o estresse ou mesmo de praticar um esporte competitivo. O problema é que muitos não preparam o corpo da forma correta para que ele suporte o impacto de cada passada e acabam se lesionando. Uma das formas de se condicionar para um melhor rendimento e para a prevenção de lesões é o pilates.
O esforço exigido nas provas e nos treinamento geralmente é muito grande, o que acaba por sobrecarregar musculatura e articulações. Piso ruim, calçado inadequado, movimentos errados, tudo pode lesionar o corredor. O pilates tem como base o centro do corpo, concentração, respiração, fluidez de movimento e a propriocepção - tudo o que é preciso em um esporte tão competitivo como a corrida.
"Com o pilates, melhoramos a postura do aluno e isso reflete diretamente no desempenho na corrida, já que ele terá um menor gasto energético. Desta forma, a tendência é que a performance seja melhor e, consequentemente, os resultados também", explica a fisioterapeuta Fabiana Rotondo Pedriali Macedo, instrutora de pilates na Revitale, em Londrina.
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Ela lembra que o equilíbrio muscular e otimização postural são muito trabalhados nas aulas de pilates. "Para um melhor rendimento na corrida é importante ter alinhamento de tronco e pernas e músculos fortes e alongados para evitar principalmente a rotação do joelho e a pisada errada", descreve.
Fabiana ressalta que é muito importante que a musculatura do centro do corpo, o famoso core, e a coluna estejam fortes para a sustentação ao longo das corridas. "Para as provas mais longas, como as de 21 km, por exemplo, é fundamental ter essa sustentação muscular. É no pilates que vamos trabalhar esse fortalecimento, aumentando força e resistência muscular", detalha.
O pilates também deixará o corpo mais alongado de acordo com a fisioterapeuta. "Quanto mais alongado e resistente mais resistência à sofrer uma lesão", conclui Fabiana.