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Gravidez assistida

Pré-natal: quanto antes melhor, para mãe e para o bebê

Redação Bonde
29 set 2009 às 14:53

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Felicidade, realização pessoal, motivação e entusiasmo. A gravidez, uma das fases mais importantes na vida das mulheres, é responsável pela geração de um verdadeiro turbilhão de sentimentos e expectativas. Para que esta etapa seja aproveitada com tranquilidade, os especialistas aconselham que a mãe e o bebê passem pelos exames pré-natal, um acompanhamento médico especial, que permite a condução de uma gravidez saudável e sem riscos.

De acordo com o dr. André de Paula Branco, obstetra da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais, o pré-natal consiste em uma vigilância cuidadosa de todas as mudanças e adaptações do organismo da mãe e do desenvolvimento do bebê durante a gravidez, permitindo que os profissionais da saúde interfiram, positivamente, no desenvolvimento da gestação. "O pré-natal funciona como um orientador de assuntos diversos, como a higiene, vestuário, consumo de álcool e cigarro, nutrição e sexualidade, durante o período gestacional. Sendo assim, este monitoramento se torna um verdadeiro guia que abrange vários aspectos biológicos e sociais", diz o médico.

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Já Adriane Fischer Ramos, também obstetra da Paraná Clínicas, afirma que o acompanhamento pré-natal, realizado de maneira adequada, contribui para um desfecho favorável previsto nas gestações de baixo risco e, sobretudo, permite que os profissionais médicos, envolvidos nos procedimentos, recomendem, investiguem, e consigam gerir cuidados de saúde diferenciados para as gestações de alto risco. "Se for realizado de forma correta, o exame previne, por exemplo, o ganho de peso excessivo e, até mesmo, a temida diabete gestacional. Além disso, durante o acompanhamento pré-natal, a mãe terá acesso a informações fundamentais para o bom andamento da gestação, como os cuidados com a alimentação, exames indispensáveis para o monitoramento do quadro clínico, formas de se manter confortável e estimulação do bico do seio".

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Segundo os especialistas, a assistência pré-natal deve ser iniciada assim que a possibilidade de gravidez for considerada, geralmente devido ao atraso menstrual. "Quanto antes o monitoramento se iniciar, maiores são os ganhos para os envolvidos no processo. De imediato, a prevenção já se inicia na primeira entrevista com a futura mãe. Na ocasião, o médico pode prever alterações e desenvolver medidas preventivas individualizadas", explica o Dr. André. Além disso, ele afirma que a freqüência do acompanhamento depende da exigência de cada caso. "O médico responsável pelo acompanhamento pré-natal tem a liberdade para alterar as datas e frequência das consultas, baseado nas necessidades de cada paciente, assim como repetir os exames quando for preciso".

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Outro aspecto fundamental, do acompanhamento pré-natal, diz respeito ao balanço nutricional das gestantes. De acordo com a Dra. Adriane, durante as consultas, o médico consegue fazer um monitoramento do ganho de peso da mãe, que deve seguir corretamente alguns índices recomendados. "Através de orientações a respeito de dieta, hábitos alimentares e, até mesmo, complementação vitamínica, os erros alimentares são corrigidos ao longo do pré-natal. Dessa forma, conseguimos evitar o nascimento de crianças desnutridas e, também, a obesidade materna, problema que pode gerar, por exemplo, a diabetes gestacional". Para o Dr. André de Paula Branco, a orientação nutricional contribui diretamente para o desenvolvimento fetal e mantêm a mãe saudável durante a gravidez. "A gestante, muitas vezes, precisa passar por uma reeducação alimentar. Desta forma, ela irá alimentar-se de maneira saudável, driblando problemas gastrointestinais como as náuseas, constipações intestinais e queimações gástricas. Além disso, este controle alimentar permite a manutenção da pressão arterial e evita, entre outros, o sobrepeso".


Exames fundamentais

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• Anti-HIV: para detectar a infecção por esse vírus (vírus da AIDS). Isso é importante porque existem medicamentos que se utilizados de maneira correta e no momento certo podem reduzir bastante o risco de transmissão do vírus para o bebê;


• Exame de sífilis: essa doença é causada por uma bactéria e pode ser transmitida ao bebê, podendo causar malformações;

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• Exame de toxoplasmose: doença, causada por um protozoário, que pode ser transmitida ao feto;


• Exame de rubéola: doença viral, que pode levar ao aborto e problemas de formação do feto;

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• Exame de urina e urocultura: A possível ocorrência de infecção urinária, durante a gestação, pode aumentar o risco de parto prematuro e de infecções;


• Exame de hepatite B: caso a mãe seja portadora do vírus, existem procedimentos que devem ser colocados em prática para reduzir a transmissão do mesmo para o bebê;

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• Ultrasonografia (US): realizada, de preferência, duas vezes durante a gravidez, a ultrasonografia avalia a idade gestacional e o desenvolvimento do bebê. Nos casos de gestação de alto risco, o monitoramento deve ser repetido com maior frequência;


• Glicemia: avalia a presença da diabetes gestacional.

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Recado para as gestantes


"O pré-natal é um trabalho em conjunto, onde a equipe de saúde poderá fazer muito pouco sem a conscientização da paciente e seus familiares. Portanto, aproveitem ao máximo o pré-natal, colaborando com as orientações, realizando exames e profilaxias nas datas adequadas, opinando, perguntando e tirando todas suas dúvidas, participando dos grupos de gestantes, de preferência com seus familiares, e acima de tudo tendo a certeza de que se bem conduzida, uma gestação terá um final repleto de alegrias", André de Paula Branco, obstetra da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais.

"As mulheres devem estabelecer uma boa relação com seu obstetra. Dessa forma, as dúvidas são sanadas e a ansiedade diminui. A gestante deve frequentar cursos, apropriados para grávidas, que são importantes para auxiliar o acompanhamento da gestação e, até mesmo, desfazer algumas crenças populares que possam prejudicá-la. Além disso, lembrar da dieta balanceada, atividade física orientada pelo médico, assiduidade nas consultas de pré-natal e, principalmente, responsabilidade em seguir as orientações médicas. Por fim, o mais importante é curtir essa fase tão especial", Adriane Fischer Ramos, obstetra da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais.


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