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Só mais uns minutinhos

Preguiça excessiva pode ser confundida com doença pouco conhecida

Redação Bonde
01 set 2016 às 15:35

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- Divulgação
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Na correria do dia a dia, às vezes as horas de sono que temos não são suficientes. Logo, o cansaço não é algo nada estranho à nossa rotina e aqueles cinco minutinhos a mais no despertador não são um problema. Porém, se a sua vontade de permanecer deitado é incontrolável, vale fazer uma visita ao médico.

De difícil diagnóstico, o desejo desmedido de permanecer deitado, seja dormindo ou acordado é sinal de um distúrbio conhecido como clinomania.

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Quem sofre desse mal, sente um conforto indescritível quando está deitado em algum lugar confortável, sendo capaz de ficar na mesma situação por dias.

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Apesar da clinomania geralmente se estabelecer em conjunto com outras doenças, ela não deve ser confundida com a melancolia e desânimo que fazem com que o indivíduo que sofre de depressão sinta extrema dificuldade de sair da cama.

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Há também pacientes vítimas de fadiga crônica, um cansaço insistente que traz consigo dores musculares, dor de cabeça e fraqueza.


O médico neurologista Shigueo Yonekura explica que o diagnóstico é feito através de exclusão, ou seja, quando a hipótese da existência de todas as doenças orgânicas possíveis é descartada, constata-se a clinomania.

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As mulheres entre 20 e 40 anos são mais propensas a serem atingidas pelo distúrbio. haja vista as incontáveis alterações hormonais que elas são submetidas todos os meses.


Mesmo a doença podendo ser encontrada em qualquer faixa etária, idosos, assim como a mulheres, também estão mais suscetíveis a se tornarem clinomaníacos, já que a diminuição de atividades diárias pode levar os mais velhos a se deitarem a qualquer hora do dia.

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"O ser humano não nasceu para ficar deitado. O organismo precisa estar sempre em movimento, caso contrário, uma série de funções é prejudicada", alerta o médico psiquiatra Sergio Tamai.


O especialista ainda destaca os possíveis sintomas da doença, que geralmente não são observados como deveriam.

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"Muitos quadros produzem cansaço e fadiga e podem levar o paciente a enxergar o descanso como um tratamento. Só que, com o tempo, o que era apenas um repouso programado tem chances de se tornar clinomania", explica.


Porém, o quadro pode ser revertido com tratamento. Após o diagnóstico feito com um profissional especializado, o paciente pode ser conduzido ao tratamento psicológico e psiquiátrico, acompanhados da prática de exercícios físicos. Os casos mais graves podem requerer o uso de medicamentos orais, mas a cura do problema é perfeitamente possível.

(Com informações de Estilo UOL)


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