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Qualidade de vida ajuda a prevenir hipertensão

Redação Bonde com assessoria
21 mar 2012 às 17:53

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- Divulgação
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A hipertensão arterial ou pressão alta é o principal fator de risco para derrames, doenças cardíacas, mau funcionamento ou paralisação dos rins, lesões nas artérias, impotência sexual, além de outras complicações que alteram significantemente a qualidade de vida. Tudo isso pode ser prevenido assumindo hábitos de vida saudáveis ou tomando remédios.

O coração é responsável por fazer o sangue circular por todo o nosso corpo. A força com a qual o órgão bombeia o sangue através dos vasos é chamada de pressão arterial, e é determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência à circulação exercida pelos vasos. Considera-se pressão arterial ótima quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias para se movimentar é de 12 por 8, ou seja, máxima em 120 milímetros e mínima em 80 milímetros de mercúrio (mmHg).

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Após os 55 anos, mesmo as pessoas com pressão arterial normal têm 50% de chance de desenvolver a hipertensão. Dados do Ministério da Saúde revelam que cerca de 35% da população brasileira adulta sofre de pressão alta, isto é, um em cada três brasileiros em idade entre 25 e 55 anos é hipertenso. O que representa mais de 17 milhões de pessoas portadoras da doença. Daí a necessidade de aferir a pressão frequentemente, já que não detectar ou não tratar a pressão alta aumenta muito o risco. Na maioria das vezes, a hipertensão arterial não apresenta sintomas alarmantes, tornando-a perigosa e nociva. Muitas pessoas sequer sabem que sofrem de pressão alta e, segundo a Organização Mundial de Saúde, quem é hipertenso e não faz o controle adequado pode ter uma redução na expectativa de vida de até 16 anos e seis meses.

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As elevações ocasionais da pressão podem ocorrer na prática de exercícios físicos, com nervosismo e preocupações, ou ingestão de drogas, alimentos ricos em sal (conservas, embutidos, queijos e pães), fumo, álcool e café. Já o aumento súbito da pressão arterial é chamado de crise hipertensiva e pode acontecer tanto em pessoas que já estejam sob tratamento para hipertensão quanto em pessoas com pressão normal. Durante uma crise, vários órgãos correm risco de ser prejudicados, principalmente o coração, cérebro, olhos e rins. Em algumas situações, pode estar acontecendo um infarto do coração ou um Acidente Vascular Encefálico (AVE), por isso, é importante que não seja feita a automedicação. O que deve ser feito é procurar imediatamente um serviço médico para atendimento.

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É necessário buscar atendimento médico imediatamente para avaliação do quadro e diagnóstico. Em muitos casos, o aumento da pressão arterial não se enquadra nos critérios de crise hipertensiva e não necessita de internação. Outras vezes, entretanto, pode ser necessário atendimento imediato e hospitalização.


Pessoas com histórico familiar de hipertensão, doenças cardiovasculares, fumantes, excesso de peso, colesterol alto e diabetes estão entre os principais grupos de risco. É importante cuidar da qualidade de vida, pois fatores como estresse e má alimentação (excesso de sódio - composição do sal de cozinha) contribuem muito para o aumento da pressão arterial ou desencadeamento de uma crise hipertensiva.

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Ter um estilo de vida saudável - com atividade física regular, controle do peso, alimentação equilibrada -, aferição da pressão constante e acompanhamento médico periódico são essenciais para manter a pressão arterial controlada. E importante que o tratamento seja feito de forma contínua, sem interrupções, e com consultas médicas periódicas - pois só o médico poderá avaliar qual o melhor esquema de tratamento para cada caso -, e exames para checagem de outros fatores de risco. Atualmente, os pacientes contam com medicamentos que têm comprovados benefícios adicionais além do controle da hipertensão, como na prevenção de complicações, mesmo em situações de maior risco.


Sintomas mais comuns: sensação de mal-estar ou falta de ar; intensa dor de cabeça ou na nuca; ansiedade ou agitação; tontura; visão "borrada"; dor no peito. E lembrar que muitas vezes é assintomática, tornando-se uma "matadora silenciosa".

Dr. Emilton Lima Junior, cardiologista da unidade de Hipertensão Arterial do Hospital VITA Curitiba


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