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Reconstrução da mama interfere também na auto-estima

Redação Bonde
14 abr 2011 às 18:48

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- Reprodução
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O câncer de mama é uma das doenças mais temidas pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a sexualidade e a própria imagem pessoal. Raro antes dos 35 anos de idade, mas muito presente acima desta faixa etária, sua incidência cresce rápida e progressivamente. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência, tanto nos países desenvolvidos, quanto nos países em desenvolvimento.

Segundo as estimativas do INCA, Instituto Nacional do Câncer, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos nesse grupo. Embora seja considerado um câncer de bom prognóstico, trata-se da maior causa de morte entre as mulheres brasileiras, principalmente na faixa entre 40 e 69 anos, com mais de 11 mil mortes/ano (2007). Isso porque na maioria dos casos a doença é diagnosticada em estádios avançados.

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A mama é um dos símbolos da identidade feminina. A sua extração para tratar o câncer de mama significa muito, tanto do ponto de vista físico, quanto psicológico, para a mulher. Portanto, a sua reconstrução é de suma importância para que a paciente recupere a auto-estima, auxiliando, assim, o tratamento do câncer e o restabelecimento do convívio social.

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Em pacientes submetidas à mastectomia, o objetivo maior da cirurgia reconstrutora é a reabilitação estética, retirando da paciente o estigma do câncer e da mutilação. O retorno à condição física pré-câncer é fundamental neste processo e a morbidade da retirada da musculatura não é desprezível.


A microcirurgia e os retalhos perfurantes constituem mais uma opção para as mulheres mastectomizadas pela menor agressão à parede abdominal e pelo retorno mais precoce às atividades habituais pré-operatórias. A ponderação entre estas vantagens e os riscos inerentes à complexidade do procedimento deve ser aventada, colocando-se assim a melhor opção de tratamento e reabilitação.

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O tipo de cirurgia para reconstrução da mama varia de acordo com o tamanho e localização do tumor, do biótipo da paciente e do volume da mama. Pacientes magras e com mama contralateral pequena, por exemplo, apresentam melhores condições para reconstrução da mama com expansor de pele e posterior colocação de prótese de silicone.


Em mulheres obesas ou com mama contralateral grande, a reconstrução pode ser feita com expansor e prótese de silicone de maior volume ou com tecidos do abdômen ou das costas, com ou sem próteses.

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Grande parte das cirurgias reconstrutoras são realizadas simultaneamente à retirada do tumor câncerígeno. Dessa forma, diminui-se o tempo de internação e a reabilitação social é beneficiada. Quando a reconstrução da mama é imediata, a paciente não precisa conviver com a mutilação parcial ou total do seio, a mastectomia. A experiência se torna menos traumática.


Direito assegurado


A cirurgia de reconstrução da mama é assegurada pelo Sistema Único de Saúde, SUS, desde 1999. Os procedimentos cobertos incluem o implante da prótese de silicone. A saúde suplementar também prevê a cirurgia plástica reconstrutiva da mama, após tratamento para retirada de câncer para os contratos celebrados após 1998.

(Com MW Comunicação)


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